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Pokémon completa 25 anos no auge do seu lucro e recebe homenagens online

Fenômeno japonês já inspirou objetos, brinquedos, filmes, desenhos e até jogos de geolocalização

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Katie Forster Mathias Cena
Tóquio | AFP

Vinte e cinco anos após seu surgimento, Pokémon continua seduzindo adultos e crianças: o fenômeno vinculado aos jogos eletrônicos e desenhos animados com os adoráveis monstros japoneses está mais autal do que nunca.

O ano de 2020, marcado pela pandemia e por impulsionar a demanda de jogos eletrônicos em todo o mundo, também foi o mais lucrativo até agora para "Pokémon Go", a adaptação do jogo para smartphones disponível desde 2016.

"Os personagens são tão cativantes e a mecânica dos diferentes jogos tão bem executada que [o fenômeno] é atemporal", disse à AFP o autor especialista na cultura pop japonesa, Brian Ashcraft.

O acervo desses "monstros de bolso" —Pokémon é a contração de "pocket monsters"—, rico em centenas de criaturas inspiradas em animais ou na mitologia, continua crescendo.

O fenômeno, que chegou a diversos objetos, bichos de pelúcia e adaptações cinematográficas, vendeu mais de 368 milhões de jogos e 30 bilhões de cartas, segundo a Companhia Pokémon, em parte propriedade da Nintendo.

Atsuko Nishida, que desenhou o personagem do rato elétrico Pikachu, disse que se inspirou em um bolo japonês feito com arroz pegajoso, e seus colegas, seduzidos, a incentivaram a deixar o personagem ainda mais adorável.

O encanto do vocabulário limitado de Pikachu, baseado em sílabas de seu próprio nome como "pika-pika" ("brilhante" em japonês), também contribuiu para a adoção em massa do personagem por parte dos fãs.

Para Jason Bainbridge, professor da Universidade de Canberra que pesquisou intensamente sobre os Pokémon, as imagens do jogo próximas à realidade e seus inúmeros personagens são a chave do sucesso.

As celebrações do 25º aniversário estão em grande parte em sigilo devido à pandemia, mas no sábado (27) haverá um concerto virtual que contará com a participação do rapper Post Malone, fã declarado do desenho.

Se continuar se adaptando à realidade, o fenômeno poderia facilmente durar mais 25 anos, segundo Bainbridge.

Pessoa fantasiada de Pikachu, um Pokémon, em Paris, na França, em foto registrada em 16 de dezembro de 2016 - Ludovic Marin / AFPAFP

O jogo para celulares, "Pokémon Go", que introduziu mecanismos de geolocalização de realidade aumentada realmente ressuscitou a franquia. "Todos conhecíamos Pokémon, mas de repente todos queríamos voltar a jogar", comenta.

Apesar dos diversos acidentes causados por jogadores imprudentes, os caçadores de Pokémon ainda estão nas ruas, especialmente em Tóquio.

"Você sente como se realmente os tivesse capturado, o que é uma mudança em relação aos outros jogos", disse Tsuyoshi Aihori, de 22 anos, com o celular na mão no bairro geek de Akihabara.

Na semana passada, num evento especial, jogou de manhã até de noite, e deve "ter capturado 400 ou 500 Pokémons", conta. "Usei todas as minhas pokebolas."

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