Siga a folha

Show em Paris reúne milhares de pessoas para evento-teste de Covid-19

Banda francesa Indochine se apresenta para quase 5.000 espectadores e faz parte de estudo científico sobre a pandemia

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Paris | AFP

Quase 5.000 pessoas dançaram juntas ao ritmo de Indochine —banda francesa que conquistou a fama na década de 1980—, nesta sábado (30), em Paris. O evento fez parte de um estudo científico local sobre a pandemia do novo coronavírus.

O público do show não precisou manter distanciamento, mas foi obrigado a usar máscaras.

Durante a apresentação, um dos membros da banda, Nikolas Sirkis, pediu ao público que "fizesse barulho" pelos trabalhadores sanitários, os cientistas e, também, para prestar homenagem "a todos os mortos pela Covid-19".

Essa experiência, que já foi realizada em outras partes da Europa, foi adiada várias vezes na França, e acontece agora num momento quando a situação de saúde está melhorando e a vacina está prestes a ser oferecida a todos os adultos do país.

Pessoas em show da banda Indochine, em 30 de maio de 2021, em Paris, na França. Evento fez parte de estudo científico local sobre a pandemia da Covid-19 - Stephanie de Sakutin/AFP

Neste momento, na França, este tipo de evento é autorizado, mas desde que a distância de quatro metros quadrados entre as pessoas seja respeitada, o que tornou uma série de outros eventos financeiramente insustentáveis.

O show deste sábado busca investigar o contágio do vírus no país. Antes do evento, os espectadores fizerem um teste, de diagnóstico negativo, e serão analisados pelas próximas semanas.

O público tinha entre 18 e 50 anos e não podia apresentar nenhuma patologia que provoque o risco de morte em caso de contágio da Covid-19, como diabetes ou obesidade grave.

"Há meses que não temos tido shows. Voltar a ver a multidão faz bem, devolve o gosto pela vida", disse Loïs, uma técnica de laboratório que conseguiu um lugar perto do palco.

Experiências anteriores, na Espanha e no Reino Unido, não mostraram riscos elevados de infecção após os eventos-teste.

Mas os resultados encorajadores do primeiro show-teste europeu, realizado em Barcelona em dezembro, são difíceis de extrapolar devido às "rígidas" condições de prevenção que foram impostas, alertou um estudo publicado na sexta (29).

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas