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Morre Dan Graham, artista que tematizou a paranoia da vigilância, aos 79 anos

Americano, considerado um dos nomes relevantes da arte contemporânea, deixa uma série de instalações arquitetônicas

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Ribeirão Preto

Dan Graham, um dos artistas visuais e galeristas americanos mais relevantes da atualidade, morreu neste fim de semana, aos 79 anos, em Nova York, nos Estados Unidos, informou a galeria Marian Goodman, que representa seu trabalho. A causa da morte não foi revelada.

O artista Dan Graham numa de suas instalações no museu Whitney, em Manhattan, durante uma retrospectiva de sua obra em 2009 - Ruby Washington/NYT

Embora tenha feito de tudo um pouco em sua carreira, atravessando artes como a literatura, a fotografia e o cinema, o principal trabalho que Graham vinha desenvolvendo desde os anos 1970 era uma série de instalações arquitetônicas que ele chamava de pavilhões —estruturas de aço e vidro construídas mundo afora.

Quando instalados em espaços públicos, ao ar livre, os pavilhões lembram qualquer outro elemento banal do mobiliário urbano, como um ponto de ônibus ou uma cabine telefônica. Nos museus e nas galerias de arte, no entanto, eles viram uma espécie de brinquedo, por envolver o público e distorcer seus reflexos.

As instalações refletem a paranoia da vigilância nos grandes centros urbanos, já que os vidros —ora transparentes, ora espelhados— podem permitir que o espectador veja pessoas que não o veem ao mesmo tempo, Graham contou a este jornal quando veio ao Brasil há cinco anos para abrir uma exposição de sua obra na galeria Nara Roesler, em São Paulo.

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