Mulher-Gato é bissexual no novo 'Batman', afirma Zoë Kravitz, sua intérprete
Sexualidade da personagem foi confirmada em HQ de 2015, mas ainda não se refletido nas telas
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Intérprete da Mulher-Gato no novo "Batman", que estreia no país nesta semana, a atriz Zoë Kravitz afirmou que a encara como bissexual em entrevista ao portal australiano Pedestrian.TV publicada nesta terça (1º).
A bissexualidade da personagem foi insinuada algumas vezes nos quadrinhos, mas só foi confirmada em 2015, pela atual roteirista da franquia, Genevieve Valentine. Então, uma edição da HQ mostrava a Mulher-Gato beijando aquela que seria a herdeira de seu traje.
Essa representação nunca chegou claramente às telas. Da versão de Eartha Kitt dos anos 1960 à de Michelle Pfeiffer de "Batman: O Retorno", dos anos 1990, a personagem costuma ser retratada como o interesse romântico de Bruce Wayne. Mesmo em sua última encarnação, na trilogia dirigida por Christopher Nolan, quando foi vivida por Anne Hathaway, ela usava seu poder de sedução sobretudo para manipular os homens.
Uma cena do novo "Batman" pode avançar um passo nesse retrato. Nela, a Mulher-Gato entra em seu apartamento em busca de sua colega, Anika, e a chama por um apelido carinhoso, "baby". Apesar da extrema sutileza, e do fato de que no restante da trama Anika é mencionada como uma amiga da personagem, Kravitz afirmou que, na visão dela, as duas personagens teriam tido "algum tipo de relação romântica".
Também o diretor do filme, Matt Reeves, disse ao portal que a cena "com certeza pode ser interpretada dessa maneira". "Ela [a Mulher-Gato] tem uma intimidade com essa personagem. É um afeto tremendo e profundo, mais do que algo sexual, mas a ideia era que houvesse uma relação bastante íntima entre as duas."
Reeves acrescentou que o filme é "muito fiel ao personagem de Selina Kyle", o nome real da personagem. "Ela ainda não é a Mulher-Gato, mas todos os elementos indicando que ela virará a Mulher-Gato estão ali."
A cena pode indicar mais um passo da indústria dos quadrinhos no intuito de diversificar a representatividade LGBTQIA+ de suas histórias.
Exemplos anteriores incluem o braço-direito de Batman, Robin, que em HQs recentes se apaixonou por um amigo. E o novo Super-Homem, cuja bissexualidade, anunciada em outubro passado pela Marvel, causou rebuliço entre a comunidade nerd.
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