Lázaro Ramos e Mateus Solano homenageiam Milton Gonçalves em velório no Rio
Fãs do artista chegaram cedo ao Teatro Municipal para se despedir do ícone da televisão brasileira morto aos 88
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Cerca de 400 pessoas acompanharam o velório do ator Milton Gonçalves, no Teatro Municipal, no centro do Rio de Janeiro. O corpo do artista chegou às 8h e a cerimônia foi aberta ao público a partir das 9h30 com a presença da família e amigos mais próximos como Zezé Motta , Lázaro Ramos, Toni Tornado, Mateus Solano, Antônio Pitanga e David Junior.
Filho mais velho de Gonçalves e, também ator, Maurício Gonçalves não saiu do lado do caixão coberto com as bandeiras do Flamengo e da Mangueira. "O meu pai não estava bem. De janeiro para cá, ele alternava momentos de lucidez. Estava muito cansado e vinha sofrendo demais. Já dava sinais de que queria descansar. Foi melhor [a morte]", lamentou ele.
Fãs do artista chegaram cedo para se despedir do ícone da televisão brasileira e deixaram alguns itens sobre o caixão, como buquês de rosas, bonés e alguns bilhetes. Objetos que foram guardados pela filha do meio, Alda. Ela foi quem pediu uma oração para o pai e fez questão de agradecer a presença dos familiares, amigos e fãs na cerimônia. "O meu pai era um homem de luta, resistência, respeito, arte e amizades", começou ela.
"O meu pai foi o melhor em tudo que ele se propôs a fazer", declarou Alda. "Foi o melhor pai, melhor profissional, melhor amigo, melhor marido, melhor irmão. Melhor tudo. A gente tem certeza absoluta de que a luz dele vai brilhar muito lá em cima, do mesmo jeito que brilhou aqui", acrescentou.
"O seu Milton era um grande ator e um colega generoso. Ele acolhia e tinha prazer de passar seu conhecimento. Ele nos lembrava que não bastava ser um bom profissional, tinha que ser um bom cidadão", observou Mateus Solano.
"Eu queria ser ele", se limitou Lázaro Ramos muito emocionado, sem conseguir chegar próximo ao corpo. O ator e sua mulher, Taís Araújo, ainda fizeram questão de enviar uma das 15 coroas de flores, que ornamentavam o salão. O velório terminou às 13h30 e o corpo seguiu para uma cerimônia fechada no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, onde seria cremado às 15h30.
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