Diretora deixa cargo na Documenta de Kassel após acusações de antissemitismo
Mural 'Peoples Justice' foi considerado ofensivo por judeus, o que fez Sabine Schormann sair da mostra de arte
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Sabine Schormann, diretora da Documenta, a mostra de arte contemporânea de Kassel, na Alemanha, deixará o cargo, após a polêmica causada por um conteúdo considerado antissemita. A informação foi anunciada pela organização do evento, neste sábado (16).
O conselho de supervisão da Documenta expressou sua "profunda consternação pelo fato de se poder observar claros motivos antissemitas" na abertura do evento, em junho, segundo um comunicado.
Depois disso, chegou-se a um acordo com a diretora para rescindir o seu contrato e nomear uma direção interina.
A obra que causou o escândalo era do coletivo indonésio Taring Padi, cujo mural intitulado "People's Justice", ou "Justiça do Povo", mostrava um soldado com cabeça de porco, uma estrela de Davi e a inscrição "Mossad" no capacete.
Também exibia um homem com dentes compridos, cabelos encaracolados, um chapéu com a inscrição da SS nazistas e um charuto no canto da boca, remetendo às charges antissemitas dos judeus ortodoxos.
O trabalho foi rapidamente coberto depois que a embaixada israelense e representantes dos judeus alemães exigiram sua remoção.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters