Siga a folha

Morre Claes Oldenburg, artista pop, que criou batons, binóculos e pás gigantes

Símbolo da pop art, Oldenburg se tornou conhecido do público pelos seus 'monumentos colossais'

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Morreu nesta segunda-feira (18) o artista plástico americano de origem sueca Claes Oldenburg, aos 93 anos. Um dos expoentes da pop art, Oldenburg ficou conhecido por suas obras gigantes, que tomaram ruas e praças das principais cidades do mundo. Segundo a imprensa americana, Oldenburg morreu em sua casa, na ilha de Manhattan, Nova Iorque.

Ao lado de Andy Warhol e Roy Lichtenstein, Oldenburg questionou, a partir dos anos 1960, o lugar da arte no cotidiano, projetando os chamados "monumentos colossais". Pela grandiloquência, ganhou a atenção do público com uma série de obras inusitadas.

O artista Claes Oldenburg - Guggenheim

Um exemplo do seu estilo é a escultura "Lipstick (Ascending) on caterpillar tracks", de 1969. Feita em aço e construída com ajuda de estudantes, a obra foi instalada no campus da Universidade de Yale, em uma crítica à Guerra do Vietnã.

Oldenburg também foi responsável por outro símbolo da pop art -- "Two Cheeseburguers, with Everything (Dual Hamburgers) --, um par de sanduíches bem ao sabor americano, preparado em 1962, que hoje integra a coleção do Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa. Em 1976, Oldenburg instalou, na Filadélfia, "Mola de Roupa", para comemorar o bicentenário da Independência dos Estados Unidos.

O artista plástico nasceu em Estocolmo, capital da Suécia, em 1929, mas logo se mudou para Chicago, acompanhando a carreira de diplomata do pai. Oldenburg cursou literatura e história da arte em Yale, antes de chegar, em 1956, em Nova York, cidade que difundiria a pop art pelo mundo.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas