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Remake de 'Pantanal' tenta corrigir homofobia da TV dos anos 1990

Em nova versão, Zaquieu escreve carta engajada, e Zé Leôncio dá uma dura em Tadeu por homofobia

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São Paulo
Uma sequência da novela "Pantanal" deixou evidente a adaptação da TV Globo aos novos tempos da televisão aberta. No capítulo de sexta-feira, Mariana, interpretada por Selma Egrei, condenou a homofobia sofrida por Zaquieu, personagem de Silvero Pereira. Em seguida, o peão José Leônico, vivido por Marcos Palmeira, de uma dura em Tadeu, papel de Zé Loreto.
Zaquieu (Silvero Pereira) - João Miguel Jr./Globo
Zaquieu deixou o Pantanal, depois de sofrer com o ambiente hostil dos peões. A gota d’água ocorreu quando Tadeu chamou o mordomo de "esquisitinho", perguntando se ele "não tinha espelho em casa."
Em uma carta lida por Mariana, ele enumerou as razões da partida. "Eu esperava tanta resistência por ser quem eu sou", escreveu. Zé Leôncio repreendeu, então, Tadeu. "Ele também deve achar nosso jeito esquisitinho."
A abordagem é bem diferente da versão original, exibida em 1990, pela TV Manchete. Zé Leôncio, vivido por Paulo Gorgulho, não reconhece a culpa. "Mas eu só tive uma discussão com ele quando ele começou a fuçar o rádio." E ainda teve um comentário homofóbico da própria Mariana, papel de Nathalia Timberg. "Como todo homossexual, ele tem a sensibilidade à flor da pele."

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