Massagista acusa Harvey Weinstein de assédio sexual durante atendimento
Segundo relato, produtor de Hollywood se masturbou na sessão, agarrou os seios da profissional e ejaculou no chão
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Uma massagista, cuja identidade permance anônima, testemunhou perante o júri contra o ex-produtor de Hollywood Harvey Weinstein, condenado por crimes sexuais. No primeiro atendimento, a profissional relata ter se deparado com Weinstein se masturbando.
O caso, que vem à tona numa reportagem publicada nesta quarta-feira (2) pela revista americana Variety, ocorreu em 2010, no banheiro do quarto de Weinstein, hospedado num hotel em Beverly Hills, na Califórnia. No início, ela contou ao júri, tudo transcorria de modo tranquilo. Afinal, ela estava acostumada a atender clientes ricos, em momentos mais íntimos.
Quarenta minutos depois do início da massagem, porém, Weinstein não só se masturbou, como agarrou os seios da profissional, gritando palavras de baixo calão. A massagista tentou se defender, pedindo para o que o produtor parasse o ataque.
Mas Weinstein continuou o assédio e chegou a ejacular no chão, dizendo que agora seria um amigo próximo da massagista. Depois do ataque, o produtor pediu o endereço da massagista, para, segundo ele, enviar alguns livros que a profissional deveria ler.
A mulher se sentiu humilhada, mas concordou em passar o endereço ao abusador. O procurador a perguntou o motivo de ter dado o endereço a Weinstein, mas ela afirmou não saber explicar a decisão.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters