Siga a folha

Descrição de chapéu Itália

Ativistas jogam tinta no teatro La Scala, em Milão, em protesto ambiental

Ato do grupo Last Generation quer alertar políticos sobre a indiferença das instituições diante das mudanças climáticas

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Milão (Itália) | AFP

Ativistas ambientais jogaram tinta na entrada do prestigioso teatro de ópera La Scala de Milão nesta quarta-feira (7), para protestar contra a indiferença das instituições diante das mudanças climáticas.

O protesto foi organizado por ocasião da noite de gala de abertura da nova temporada, nesta quarta-feira, da ópera "Boris Godunov", de Modest Musorgsky, uma ousada parábola do poder dos czares na Rússia.

Fachada do teatro La Scala, em Milão, com tinta jogada pelos ativistas climáticos do grupo Last Genaration - AFP

Cinco ativistas do clima do grupo Last Generation jogaram baldes de tinta na fachada do teatro e dentro do pórtico pouco depois das 7h30 —3h30 no horário de Brasília—, segundo um fotógrafo da AFP.

Duas pessoas seguravam cartazes que diziam "Last Generation: sem gás e sem carbono".

"Decidimos jogar tinta no La Scala para pedir aos políticos presentes no espetáculo desta noite que tirem a cabeça da areia e façam algo para salvar o povo", escreveu o Last Generation em nota.

A polícia prendeu os ativistas depois que eles jogaram tintas rosa e azul, que também mancharam a calçada.

Uma equipe de funcionários do La Scala imediatamente começou a lavar a fachada do teatro central com mangueiras e a tinta foi completamente removida.

O grupo Last Generation, que realizou outros atos de protesto em vários museus da Europa, pede à Itália mais investimentos em energia renovável e reduza as emissões de carbono.

"Para evitar a miséria do seu próprio povo e preservar as pessoas, as casas e os negócios, que correm o risco de inundações e ondas de calor cada vez mais frequentes, o governo deve agir agora", disseram, referindo-se ao recente deslizamento de terra causado por chuvas torrenciais na ilha de Ischia e que causou a morte de 12 pessoas.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas