Rei Charles 3º, que também é pintor, fez telas baratas e contidas, como a monarquia
Monarca britânico coroado neste sábado tem obras que exploram paisagens naturais e símbolos de opulência
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Coroado neste sábado, o rei Charles 3º mantém uma relação de proximidade com as artes. É conhecido por apreciar balé, teatro, música clássica, arquitetura e, principalmente, pintura.
São vários os quadros que o britânico já pintou. Os preços de suas obras à venda na galeria Belgravia, em Londres, porém, são semelhantes aos de produções de um artista ainda em ascensão no mercado europeu, não de um monarca.
Os valores vão de £ 6.000 —cerca de R$ 37 mil— a £ 16 mil —R$ 100,5 mil. Uma possível explicação para os preços é a popularidade do rei, que, embora seja alta, não chega perto à de Elizabeth 2ª, morta no ano passado.
Um traço marcante de seus quadros é a escolha por cenários naturais e símbolos opulentos. Suas paisagens, uma marca das artes visuais britânica, trazem montanhas, arbustos, represas, castelos e bandeiras.
As obras, em aquarela, não trazem sofisticação. Ainda que evoquem o mesmo romantismo de retratos paisagísticos de artistas consagrados como John Constable e William Turner, não se fazem marcantes.
As telas tampouco são ousadas. Pelo contrário. São contidas, como se atendessem aos protocolos da monarquia da qual o artista faz parte.
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