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Acervo de Emanoel Araújo, com mais de 6.000 itens, será leiloado ainda neste ano

Coleção tem peças importantes da produção de artistas negros brasileiros e inclui pinturas, fotografias, design e artesanato

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São Paulo

O acervo do artista plástico Emanoel Araújo, morto no ano passado, aos 81, será leiloado. A casa de leilões Bolsa de Arte, com sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro, será a responsável pela venda.

Retrato de Emanoel Araújo, curador do Museu Afro Brasil - Isadora Brant/Folhapress

A coleção do artista baiano, que também foi curador, intelectual e fundador do Museu Afro Brasil, inclui peças de autores históricos, brasileiros, esculturas, peças de design, fotografia, arte sacra, joalheria colonial e artesanato, entre outros trabalhos.

Alguns exemplos de artistas presentes no acervo são Xavier das Conchas, Rubem Valentim, Francisco Brennand, João Câmara, Niki de Saint Phale, Siron Franco, Franz Kracjberg, José Antônio da Silva e Manoel Messias. É um importante conjunto de obras para o tema da produção de artistas negros.

⁠Araújo, que já foi diretor do Museu de Arte da Bahia e da Pinacoteca do Estado de São Paulo, além de ter lecionado na Universidade de Nova York, atuou por mais de seis décadas no meio artístico. Sua obra abrange da gravura à cenografia e ressalta o papel da herança negra na cultura brasileira.

Em entrevista, ele já afirmou que gostaria que sua coleção pessoal tivesse um destino público.

A Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, responsável pelo Museu Afro, afirmou em nota à Folha que os 2.800 itens do acervo de Araújo expostos no museu não serão colocados à venda.

"As obras permanecerão no acervo conforme está no comodato entre o Museu Afro Brasileiro e os inventariantes do artista", disse.

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