Astrud Gilberto foi primeira mulher a vencer o Grammy de gravação do ano
Cantora baiana, morta aos 83, levou o prêmio pela versão em inglês de 'Garota de Ipanema' ao lado de Stan Getz
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Astrud Gilberto, cantora baiana morta nesta segunda-feira (6) aos 83 anos, foi a primeira artista mulher a ganhar um Grammy de gravação do ano. Ela levou o prêmio ao lado de Stan Getz pela versão em inglês de "Garota de Ipanema" em 1965.
Naquele ano, o álbum "Getz/Gilberto", parceria do músico americano com João Gilberto e vocais de Astrud Gilberto, ganhou o prêmio de disco do ano. A cantora ainda foi indicada na categoria de artista revelação —a mesma de Anitta este ano—, em que foi derrotada pelos Beatles, e em melhor performance vocal feminina, esta vencida por Barbra Streisand.
Entre seus outros prêmios, a cantora também recebeu o Latin Jazz USA pelo conjunto de sua obra em 1992 e foi incluída no International Latin Music Hall of Fame em 2002.
Nascida em Salvador, em 29 de março de 1940, Astrud Evangelina Weinert se mudou ainda para o Rio de Janeiro e foi casada com João Gilberto entre 1959 e 1964. Além de pegar o sobrenome do pai da bossa nova, ela começou a cantar em 1960, quando já estava com ele.
Astrud estava presente e cantou com João Gilberto no show "A Noite do Amor, do Sorriso e da Flor", na antiga Faculdade de Arquitetura, no Rio de Janeiro, em 1960. A apresentação, organizada por Ronaldo Bôscoli e que teve de Johnny Alf a Elza Soares, foi segundo Ruy Castro —autor do livro "Chega de Saudade" e colunista da Folha— o último espetáculo amador da bossa nova.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters