Siga a folha

Descrição de chapéu Rita Lee

Roberto de Carvalho sobre morte de Rita Lee: 'Tem horas em que desabo'

Músico falou à Veja sobre luto, e disse que quer fazer um 'love story musical' sobre seu relacionamento com a cantora

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Roberto de Carvalho disse que está processando a morte de Rita Lee, sua esposa. "Tem horas em que estou em paz com o que aconteceu. Tem horas em que desabo", afirmou o músico em entrevista à revista Veja publicada nesta sexta-feira (23).

Rita Lee e Roberto de Carvalho em foto postada em seu Instagram - Rita Lee no Instagram

Ele disse que, depois que Rita morreu, no mês passado, chegou a sentir um certo alívio "com o fim do flagelo" da cantora, que passou pelo tratamento de um câncer. "Por outro lado, morreu um pedaço de mim também. Estou no processo de entender quem sou e o que sobrou de mim após toda essa situação", afirmou.

Roberto contou que a situação de Rita começou a piorar depois de ela tomar a segunda dose da vacina da Covid-19. O casal achava que se tratava de uma reação, mas acabou descobrindo que ela estava com câncer no pulmão —que foi eliminado, mas surgiram metástases em outros lugares do corpo, até chegar ao cérebro.

O músico revelou que estava junto a Rita quando ela morreu. "Não teve drama, foi como uma chama se extinguindo", disse. "Queria ter ido junto. A gente planejava ir junto, sabe? Foi o que a gente sempre quis. No fim, ela já não estava falando mais nada. Ela abria os olhos e dormia.

Sobre os projetos para o futuro relacionados a Rita Lee, ele disse que há o projeto de realizar uma cinebiografia, além de documentários e filmes. "Tenho interesse em fazer um filme sobre nossa história de amor, uma love story musical", disse.

Roberto confirmou que existem poucas músicas inéditas deixadas pela cantora, e que devem realizar shows para celebrar a memória da rainha do rock. Há ainda planos para lançar em disco o registro de uma apresentação do casal em 2002 no Luna Park, em Buenos Aires.

Inspirado pelo uso da inteligência artificial por Paul McCartney para limpar a voz de John Lennon em uma gravação e lançar uma música nova dos Beatles, ele também diz que vai tentar restaurar fitas cassete dos anos 1970 e 1980. Se conseguir usar a tecnologia, alguns desses registros podem chegar ao público no futuro.

Roberto também afirmou que a quantidade de material de memorabilia deixado por Rita daria para fazer dois museus. "Adoraria fazer isso", disse. "Mas a primazia do nome é de Rita. Museu Rita Lee. Seria incrível. Durante a pandemia, fizemos uma exposição que foi um sucesso."

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas