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Melissa Barrera é demitida de 'Pânico 7' por publicações sobre guerra em Israel

Susan Sarandon também perde agente por comentários considerados polêmicos sobre o conflito no Oriente Médio

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São Paulo

A atriz Melissa Barrera, protagonista da nova encarnação da franquia "Pânico", foi demitida da próxima sequência da série nos cinemas. De acordo com a Variety, a artista foi dispensada do projeto depois de postar nas redes sociais um comentário visto como controverso sobre a guerra entre Israel e o Hamas.

A decisão acontece poucas horas depois da atriz Susan Sarandon perder sua agência de representação, a UTA, depois de fazer declarações em apoio da Palestina em seus perfis. A informação foi confirmada ao Deadline por um representante da agência.

Melissa Barrera em cena do filme 'Pânico 6', de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett - Divulgação

Barrera, que fez a protagonista Sam Carpenter nos últimos dois filmes de "Pânico", escreveu em seus Stories no Instagram que Gaza se tornou um campo de concentração durante o conflito no Oriente Médio. "Eles estão encurralando todo mundo, sem ter onde ir, sem eletricidade, sem água... as pessoas aprenderam nada de nossas histórias", declarou a atriz, que também declarou que a guerra "é genocídio e limpeza étnica".

A atriz também publicou nas redes que vem buscando vídeos e informações do lado palestino há duas semanas. Em seguida, ela acusou a mídia americana e os algoritmos das redes sociais de privilegiarem a cobertura israelense da guerra. "A censura é real. Os palestinos sabem disso, eles sabem que o mundo tenta invisibilizá-los há décadas. Continuem compartilhando."

Em comunicado à imprensa, a Spyglass Media Group, estúdio responsável pela franquia, afirma que tem uma política de tolerância zero contra antissemitismo e a incitação ao ódio. "Isso inclui falsas referências a genocídio, limpeza étnica, distorção do Holocausto ou qualquer coisa que cruze a linha do discurso de ódio", escreve a empresa.

Melissa Barrera se pronunciou sobre o caso na quarta-feira (22), de novo em seu Instagram. "Eu condeno antissemitismo e islamofobia. Eu condeno o ódio e o preconceito com qualquer grupo de pessoas", escreveu a atriz.

"Qualquer pessoa neste planeta —independente da religião, raça, etnia, gênero, orientação sexual ou status econômico— merece direitos humanos, dignidade e, claro, liberdade. Eu acredito que um grupo de pessoas não são a sua liderança, e que nenhum governo deveria estar acima de críticas."

Susan Sarandon, por sua vez, vem participando de manifestações pró-Palestina nas últimas semanas. Ela também compartilhou uma publicação do gênero feita pelo músico Roger Waters no X, o antigo Twitter, e escreveu textos nas redes que criticam o preconceito contra palestinos durante a guerra.

"Há muitas pessoas com medo de serem judeus neste momento, e elas estão tendo um gostinho do que é se sentir um muçulmano neste país", ela publicou recentemente.

A demissão de Barrera de "Pânico 7" acontece pouco depois do fim das greves dos atores e dos roteiristas de Hollywood, que paralisaram a produção do filme dirigido por Christopher Landon. As filmagens ainda não começaram, mas ainda não se sabe como o desenvolvimento da sequência será afetado —a atriz era a protagonista do projeto. O longa ainda não tem previsão de lançamento nos cinemas.

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