Regina Duarte diz que entendeu o que é paranoia com Bolsonaro em Brasília
Atriz afirma que não se arrepende de aceitar o cargo no governo, mas que relação foi diferente da que teve com a Globo
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Regina Duarte sofreu com paranoia durante seu período como Secretária de Cultura do governo federal de Jair Bolsonaro. Em entrevista, a atriz diz que aprendeu na prática o termo em Brasília, mas também afirma que não se arrepende de ter aceitado a posição.
"Acho que eu aprendi muitas coisas. Fiquei mais safa", ela declara. "A lição é tomar cuidado, saber que a paranoia existe. Preste atenção nela, veja com quem você está falando, se cuide, se proteja."
Duarte ainda comparou o período com sua carreira na Globo. "A vida inteira eu fui muito mimada, então eu não esperava traição, não esperava 'vamos montar uma coisa aqui para desestruturar a Regina', e lá em Brasília é muito isso", ela explica.
"Você começa a perceber que a paranoia é um sentimento indispensável para você sobreviver em determinado meio. Você precisa ser paranoico. É uma coisa dolorosa. Não sei se eu aprendi, mas eu fiquei melhor do que eu era. Eu tomo outros cuidados hoje em dia."
Regina Duarte atuou à frente da Secretaria Especial de Cultura entre 4 de março e 20 de maio de 2020. Ela foi a quarta pessoa a ser nomeada por Bolsonaro ao cargo, depois de Henrique Pires, Ricardo Braga e Roberto Alvim.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters