Pesquisas divergem sobre prejuízo bilionário das greves em Hollywood
Novo estudo da Universidade da Califórnia estima que o déficit foi de US$ 1,4 bi, bem menor do que previsões anteriores
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O valor do prejuízo causado pela greve do sindicato dos atores e roteiristas de Hollywood, que ocorreu entre julho e novembro, é tema de debates entre os economistas.
Em um primeiro momento, o instituto Milken, think-tank econômico sediado na Califórnia, apontou que as perdas ficaram entre US$ 3 a 6 bilhões. Agora, de acordo com novas estimativas, o cenário financeiro mudou, em relação à paralisação de 118 dias.
Nesta semana, a escola de economia da Universidade da Califórnia, a UCLA, ofereceu uma projeção que contabilizava uma perda de US$ 1,4 bilhões.
Segundo o professor Jerry Nickelsburg, a nova pesquisa oferece resultados mais precisos, porque os cálculos levam em consideração a reestruturação da indústria, nos últimos anos, que resultou numa produtividade menor dos estúdios.
Nickelsburg concluiu, em seu relatório, que muitas empresas estocavam obras antecipadamente, podendo lançar esses produtos durante a greve.
Em contraste, o mesmo relatório afirma que o número de empregados na indústria de Hollywood caiu, bem como o número de dias das filmagens. É uma nova realidade que se impôs, sobretudo, no período pós-pandemia.
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