Siga a folha

Sindicato dos atores de Hollywood regulamenta uso de IA em desenhos animados

Uso de IA não fica proibido, mas expectativa é evitar que vozes dos atores sejam recriadas sem a sua permissão

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O sindicato dos atores de Hollywood, o SAG-AFTRA, anunciou na sexta (22) que seus membros ratificaram novos contratos com dubladores de desenhos animados para TV. O acordo aborda a inteligência artificial, preocupação que alimentou a greve de 118 dias dos atores no ano passado. Os profissionais temem que a IA os substitua em seus empregos.

Assim como aconteceu em relação aos live actions, o uso de IA não fica proibido, mas tenta-se evitar que as vozes dos atores sejam recriadas sem a sua permissão.

Prédio do sindicato dos atores de Hollywood, em Los Angeles - AFP

Embora os termos da animação sejam em grande parte baseados no acordo que encerrou a greve, existem algumas diferenças. O SAG-AFTRA negociou que os dubladores de animação devem ser seres humanos, definição que não foi incluída no acordo para TV e teatro.

Essa brecha, aliás, foi fonte de controvérsia durante o processo de ratificação. O diretor executivo Duncan Crabtree-Ireland, principal negociador do sindicato, argumentou que definir os atores como seres humanos não seria uma proteção eficaz contra o uso indevido da IA. "O que você precisa é de proteção real contra o que essas empresas possam fazer", disse.

No X, ex-Twitter, o sindicato se pronunciou após a ratificação: "‘Atores de voz’ incluem APENAS humanos nos novos acordos de animação para TV!", escreveu a conta.

O acordo sobre as animações também inclui uma "taxa de sucesso" para os programas mais assistidos no streaming. No total, 95,5% dos membros do sindicato concordaram com o acordo, número significativamente alto se comparado aos 78% do acordo de TV e teatro assinado em dezembro de 2023.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas