Veja dez indicações para começar a conhecer Ingmar Bergman
De filmes e livros do cineasta a documentários sobre ele, há várias opções para entrar no mundo do sueco
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Veja abaixo dez dicas para começar a conhecer Ingmar Bergman.
“Lanterna Mágica” (1987)
Primeira autobiografia, em que conta histórias e faz reflexões essenciais para entender sua obra. Há controvérsia sobre a veracidade de certas passagens do livro, mas vale pela qualidade literária
“Monika e o Desejo” (1953)
Reúne elementos frequentes na obra do diretor, como uma personagem feminina forte, a impossibilidade do amor e a ousadia cinematográfica, num tom mais leve e acessível
“Morangos Silvestres” (1957)
Lançado no mesmo ano de ‘O Sétimo Selo’, inovou ao mesclar sonhos e reminiscências num road movie
“Persona” (1966)
Com experimentação estética e narrativa (em dado momento, a película do filme queima na tela), a obra quebrou paradigmas e tornou-se marco da cinematografia moderna
“Gritos e Sussurros” (1972)
Exemplar da fase mais atormentada de Bergman, no qual explorou profundamente a violência (interna) humana
“Cenas de um Casamento” (1973)
Exibida originalmente como série de TV, esta crônica da vida cotidiana fez disparar a taxa de divórcios na Suécia
“Fanny e Alexander” (1982)
Épico autobiográfico que sintetiza toda a potência narrativa do diretor e expõe seus muitos interesses artísticos
“A Ilha de Bergman” (2004)
Com tantos documentários sendo lançados em 2018, o de Marie Nyrerod é o primeiro e ainda o mais interessante. Com horas de entrevista com Bergman, revela muito de sua intimidade
Documentários
Pouco conhecidos, seus “Faro Dokument” (um de 1969 e outro de 1979) mostram seu engajamento na vida comunitária em Faro. Serão lançados em versões remasterizadas pela coleção Criterion ainda neste ano
Viagem a Faro
A ilha no mar Báltico foi lar de Bergman por 40 anos e local de filmagem para sete de seus longas. O Bergmancenter tem exposições e oferece visitas guiadas pelo local. A melhor época para visitar é durante a Bergman Week, no verão sueco
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