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Com baixa adesão, ANP lança sistema de pesquisa de preços dos combustíveis

Pesquisa será baseada em declarações feitas pelos próprios revendedores

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Rio de Janeiro

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) lançou nesta quarta (11) novo sistema de monitoramento de preços nos postos, baseado em declarações feitas pelos próprios revendedores. A adesão inicial, porém, é baixa, com contribuição de apenas 48 dos cerca de 42 mil postos brasileiros.

O desenvolvimento do sistema havia sido antecipado pelo diretor-geral da ANP, Décio Oddone, em entrevista concedida à Folha em junho, em que disse que o sistema permitiria uma comparação com os preços do dia 21 de maio, data estabelecida pelo governo para fiscalizar o repasse das subvenções ao preço do diesel.

Atualmente, o monitoramento de preços de combustíveis pela ANP já é feito por meio de uma pesquisa contratada a empresa terceirizada, que verifica os valores em 459 municípios.

A pesquisa, porém, é questionada pelo setor, devido ao período de coleta (geralmente entre segunda e quarta) e à abrangência. A criação de um novo sistema era defendida pela Fecombustíveis (federação que representa os revendedores).

"O objetivo da ANP é dar à sociedade mais uma opção para consulta dos preços dos combustíveis", disse, em nota, o órgão regulador. O novo sistema, chamado Infopreço, é de adesão voluntária e pode ser consultado pelos consumidores no site da ANP. 

Os revendedores que desejarem inserem os dados sempre que houver mudança de preços. A agência diz esperar aumento gradativo da adesão. A Fecombustíveis vem pedindo a seus associados para aderir ao novo sistema.

A primeira versão do Infopreço, porém, não incluiu os preços do dia 21, o que impede a fiscalização dos repasses das subvenções ao diesel. Questionada sobre o tema, a agência disse que não está prevista, no momento, essa divulgação.
 

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