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Ministros de Agricultura do G20 expressam preocupações sobre medidas protecionistas

Em encontro em Buenos Aires, um comunicado conjunto afirma o comprometimento em não adotar obstáculos ao comércio

Vista aérea de agricultor na China - Xinhua/Meng Delong

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Buenos Aires | Reuters

Ministros da Agricultura dos países do G20 disseram no sábado que estavam preocupados com o aumento do uso de medidas não-tarifárias protecionistas inconsistentes com as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio).

Ministros de países como os Estados Unidos e a China, que estão em Buenos Aires para o encontro do G20 entre ministros de Agricultura, afirmaram em comunicado conjunto o comprometimento em não adotar obstáculos desnecessários ao comércio, e afirmaram seus direitos e deveres diante dos acordos da OMC.

O encontro acontece em meio ao aumento de tensões comerciais que agitaram os mercados agrícolas. A China e outros parceiros comerciais dos Estados Unidos impuseram tarifas retaliatórias a produtores norte-americanos depois que o governo Trump impôs cobranças a bens chineses, assim como ao aço e alumínio vindo da União Européia, Canadá e México.

 

O governo Trump vai pagaria até US$ 12 bilhões (R$ 44 bilhões) para ajudar produtores rurais norte americanos na guerra comercial. Trump e o chefe da Comissão Europeia chegaram a um acordo na última quarta-feira (25) que encerrou o risco de guerra comercial entre as duas potências.

Os ministros não especificaram a quais medidas se referiam no comunicado.

"Reconhecendo a importância do papel da OMC, concordamos em continuar a reformar o processo de regras de comércio agrícola", disseram os ministros do G20, que juntos detêm 60% das terras agrícolas do mundo e 80% das commodities agrícolas e alimentícias, em um comunicado.

Depois de se encontrarem com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, Trump disse que a União Europeia compraria muita soja dos Estados Unidos.

A ministra da Agricultura da Alemanha, Julia Kloeckner, disse que a relação comercial entre os EUA e a União Europeia está melhorando, mas que não havia garantias que os europeus importariam a quantidade de soja que Washington espera.

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