França afirma que não quer pacote de demissão exorbitante para Carlos Ghosn
Executivo foi forçado a deixar a presidência da Renault após ser preso no Japão por má conduta financeira
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O ministro francês da Economia afirmou neste domingo que um pacote de demissão do ex-presidente da Renault, Carlos Ghosn, forçado a renunciar em meio a um escândalo financeiro, não deve ser exorbitante e que o governo francês acompanhará de perto o assunto.
A Renault, que nomeou um presidente do conselho de administração e presidente-executivo para substituir Ghosn, ainda não finalizou o pacote de desligamento de seu ex-presidente, uma questão potencialmente explosiva na França, onde o governo enfrenta protestos por salários baixos e desigualdade.
"Ninguém entenderia se a indenização de Carlos Ghosn fosse exorbitante", disse Bruno Le Maire à rádio France Inter.
"Seremos extremamente vigilantes."
O governo francês é o maior acionista da Renault, com uma participação de cerca de 15 por cento, e detém dois assentos no conselho.
Sob pressão do governo francês, Ghosn demitiu-se da Renault na semana passada após sua prisão no Japão, em novembro, e acusação por má-conduta financeira.
Ele nega qualquer irregularidade.
O escândalo prejudicou a aliança da Renault com a japonesa Nissan, uma parceria industrial que Ghosn construiu ao longo de duas décadas.
O sindicato CGT da França estimou que o pacote de indenização de Ghosn deve valer entre 25 e 28 milhões de euros (de R$ 108 milhões a R$ 120 milhões), além de uma pensão anual de 800.000 euros (R$ 3,45 milhões).
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