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S&P prevê melhora fiscal no governo Bolsonaro, mas mantém nota de crédito do Brasil

Elevar a nota depende de bem-sucedida política fiscal e perspectivas mais fortes para o PIB, diz agência

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São Paulo | Reuters

A agência de classificação de risco de crédito S&P Global Ratings manteve nesta quinta-feira (7) a nota atribuída ao título soberano do Brasil em BB-, com perspectiva estável, apontando expectativa de lenta melhora dos números fiscais e do crescimento econômico do país durante o governo de Jair Bolsonaro.

"A perspectiva estável reflete nossa visão de que o governo Bolsonaro avançará, com o apoio do Congresso, para melhorar lentamente os déficits fiscais, embora a dívida do governo no geral continue a subir", afirmou a S&P em nota.

"Também esperamos moderada aceleração do crescimento econômico e melhoria da confiança dos investidores após uma espera antes das eleições, sustentado por alguma melhoria do perfil fiscal e recuperação das operações de crédito", acrescentou a S&P.

A S&P afirmou que pode elevar o rating do país nos próximos dois anos se a amplitude e a profundidade dos avanços da política apontarem uma recuperação mais rápida nas trajetórias fiscais e de crescimento do Brasil do que esperado atualmente, mas que isso exigiria a implementação de uma bem-sucedida política fiscal estrutural corretivas e perspectivas mais fortes de crescimento do PIB.

Em contrapartida, a S&P alertou que pode rebaixar os ratings no próximo ano caso surja uma fraqueza inesperada no balanço de pagamentos do Brasil que prejudique o acesso ao mercado ou gere um forte aumento na dívida externa.

A agência citou ainda que a nota atual atribuída ao título soberano do Brasil reflete o progresso lento do país e o baixo apoio político para aprovar uma legislação significativa para corrigir a fragilidade fiscal estrutural em tempo hábil ao longo dos últimos anos.

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