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Investigada por suposta propina a Temer, Rodrimar entra em recuperação judicial

Grupo não divulgou o montante total de suas dívidas

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São Paulo

A Rodrimar, que opera no porto de Santos, anunciou nesta quarta-feira (5) que pediu recuperação judicial "diante da retração econômica (...), da profunda crise no mercado portuário e de dificuldades em negociações com alguns credores". 

O pedido foi aceito pela Justiça, segundo a empresa. O grupo não divulgou o montante total de suas dívidas.

A empresa é alvo de investigação por supostamente ter pago propina ao ex-presidente Michel Temer para ser beneficiada com pelo decreto dos portos, emitido em 2017.

De acordo investigações, a Rodrimar foi uma que pagaram propina a Temer por meio das empresas Argeplan, Eliland do Brasil, PDA Administração e Participação Ltda. e PDA Projeto e Direção Arquitetônica, todas do coronel João Baptista Lima, amigo do ex-presidente.

O ex-presidente e a Rodrimar têm negado as acusações. Em abril, três executivos do grupo foram indiciados, junto com Temer, o coronel Lima e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures.

No ano passado, a companhia foi multada em R$ 972 mil pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) por prática lesiva à concorrência no porto de Santos, ao cobrar uma taxa para trânsito de contêineres.

Em nota, a companhia diz que "a concessão da recuperação judicial (...) fornece as garantias e a segurança necessárias para uma negociação ampla e definitiva de todas as pendências com seus credores." 

 

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