Para Mourão, reforma da Previdência precisará ser retomada em cinco anos
Vice-presidente afirmou que texto que está sendo encaminhado é bom, mas não ótimo
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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta segunda-feira (15) que a discussão em torno da reforma da Previdência será retomada em cinco anos. Segundo ele, o texto que está sendo encaminhado é bom, mas não ótimo.
"Qual era a primeira coisa para buscar o equilíbrio fiscal? A reforma da Previdência. Felizmente ela está encaminhada. Não da forma que nós, governo, gostaríamos, mas existe um velho aforismo no meio militar que diz que o ótimo é inimigo do bom. Então, vamos ter uma reforma boa, não a ótima. Daqui a cinco, seis anos, nós vamos estar novamente discutindo isso aí", afirmou em evento na FGV (Fundação Getúlio Vargas), no Rio de Janeiro.
Mourão disse, ainda, que a aprovação da reforma neste momento é essencial para garantir a aposentadoria da "garotada". "Não teria aposentadoria para vocês", disse.
Ele afirmou que a reforma da Previdência não é a solução para todos os males, mas que pode garantir estabilidade. O vice-presidente também defendeu privatizações, reforma tributária e a intensificação da abertura comercial.
A imprensa (com exceção da EBC) ficou de fora do painel do Mourão. No mesmo dia ele também participou de uma coletiva apenas com jornalistas internacionais.
O secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, também disse nesta segunda, citando a fala de Mourão, que em alguns anos o país precisará voltar a discutir a capitalização da previdência [novo regime previdenciário, no qual cada trabalhador faz a própria poupança].
"É isso que vai garantir o equilíbrio permanente", afirmou.
Costa defendeu a abertura do mercado e a aceleração da produtividade, baseada, segundo ele, na recomposição de um bom ambiente de negócios e de maior competição.
"Os mercados livres já tiraram bilhões de pessoas da miséria", disse.
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