WeWork joga a toalha e desiste de vender ações em Bolsa
Retirada da oferta pública inicial formaliza fim da busca de uma listagem no curto prazo
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A We Company, controladora do WeWork, disse nesta segunda-feira (30) que entrará com um pedido para retirar sua oferta pública inicial, uma semana após a startup de compartilhamento de escritórios apoiada pelo SoftBank demitir o fundador Adam Neumann do cargo de presidente-executivo.
A retirada do IPO formaliza o fim da busca de uma listagem no curto prazo e permite que os sucessores de Neumann sigam com a retomada da empresa divulgando menos dados que atualmente.
Isso também pressionará a WeWork a garantir financiamento alternativo, já que um contrato de empréstimo de US$ 6 bilhões com bancos acordado no mês passado dependia de uma venda bem-sucedida de ações de pelo menos US$ 3 bilhões.
Segundo duas fontes familiarizadas com o assunto, a empresa está buscando reduzir sua força de trabalho e desacelerar sua expansão, para economizar e depender menos de novos recursos.
A empresa negocia para obter novos aportes de investidores, incluindo o SoftBank, acrescentaram as fontes.
A decisão de cancelar o IPO era amplamente esperada após a empresa adiar a oferta no início de setembro, com a piora da perspectiva dos investidores por causa de suas crescentes perdas e pelos poderes de Neumann na governança da empresa.
"Decidimos adiar nosso IPO para focar nossos negócios principais, cujos fundamentos permanecem fortes", disseram nesta segunda-feira os copresidentes-executivos da WeWork, Artie Minson e Sebastian Gunningham.
"Temos toda a intenção de operar a WeWork como uma empresa listada e esperamos revisitar os mercados de ações no futuro", acrescentaram Minson e Gunningham.
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