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Déficit comercial de novembro vira superávit após governo corrigir erro de quase US$ 4 bi

Pelas informações divulgadas nesta terça, país exportou US$ 13,5 bilhões, e não US$ 9,7 bilhões

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Brasília | Reuters

A Secex (Secretaria de Comércio Executivo) do Ministério da Economia corrigiu os dados das exportações brasileiras registradas em novembro, elevando em US$ 3,8 bilhões o fluxo da vendas externas acumuladas no mês, cujo saldo passou assim de um déficit a um superávit comercial.

Pelas novas informações divulgadas nesta quinta-feira (28), o país exportou nas quatro primeiras semanas deste mês o equivalente a US$ 13,5 bilhões, ante US$ 9,7 bilhões reportados antes.

Em nota, o ministério afirmou apenas que "foram detectadas inconsistências relacionadas à transmissão e à recepção dos dados para processamento das estatísticas de comércio exterior". Segundo a pasta, a atualização dos dados é um procedimento normal, mas a alteração significativa em novembro "foi ocasionada por um evento não usual".

Vista geral de contêineres do BTP (Brasil Terminal Portuário) no porto de Santos (SP) - Eduardo Knapp - 16.abr.2019/Folhapress

Foram revisados os dados de exportação das quatro primeiras semanas do mês. De acordo com os novos números, no acumulado do mês a balança está superavitária em US$ 2,7 bilhões. Os dados anteriores apontavam um déficit de US$ 1,099 bilhão, indicando que novembro encaminhava-se para fechar em território negativo, situação que não ocorria desde novembro de 2014, quando registrou-se déficit de US$ 2,4 bilhões.

De acordo com os novos dados, o país acumula no ano um superávit comercial de US$ 37,6 bilhões até a quarta semana de novembro.

O ministério também afirmou que técnicos da área ainda estão monitorando possíveis alterações não usuais em outubro. Naquele mês, a queda das exportações contribuiu para que o país registrasse o maior déficit em transações comerciais para o mês em cinco anos, de US$ 7,9 bilhões.

Em nota, o Banco Central afirmou que "após a Secex corrigir seus dados de exportação, as estatísticas de balanço de pagamentos serão revisadas na publicação seguinte". A autarquia informou, ainda, que a revisão dos dados da secretaria não afetará os números do fluxo cambial, que são apurados a partir dos contratos de câmbio, e não das exportações físicas.

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