Siga a folha

Justiça do Líbano quer convocar Ghosn após alerta da Interpol

Ex-chefe da Nissan deve ser convocado na próxima semana pela Procuradoria, diz agência

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Beirute | AFP

A justiça do Líbano quer convocar Carlos Ghosn após um alerta emitido pela Interpol contra o executivo, que fugiu do Japão, onde era acusado de fraude financeira, informou à agência AFP uma fonte judicial.

Na quinta-feira, o governo do Líbano recebeu um alerta vermelho da Interpol e, como determina o protocolo, Ghosn será convocado na próxima semana pela Procuradoria, indicou a fonte.

Essa pessoa afirmou que a a justiça libanesa é obrigada a ouvi-lo, mas pode decidir se quer detê-lo ou deixá-lo livre. Ainda de acordo com a fonte, Ghosn pode ser convocado na terça-feira (7) ou quarta-feira (8).

Carlos Ghosn, ex-chefe da Renault-Nissan - Eric Piermont - 6.out.2017/AFP

As autoridades libanesas anunciaram que o ex-chefe da Renault-Nissan entrou legalmente no país na segunda-feira (30) e recordaram que não há acordo de extradição com o Japão.

Ghosn, que já foi o executivo de maior salário do Japão, foi detido em Tóquio em novembro de 2018, acusado de fraude financeira, e deveria ser julgado este ano. Depois de passar 130 dias na prisão, ele estava em detenção domiciliar.

A Interpol não emite ordens de prisão e não pode fazer investigações ou acusações, mas seus alertas internacionais de busca são baseados em ordens de prisão emitidas por um país.

Ghosn deve conceder uma entrevista coletiva na próxima semana em Beirute.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas