Argentina não pagará FMI enquanto durar recessão, diz Cristina Kirchner
País precisa reestruturar R$ 432 bilhões em dívida soberana com credores
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse no sábado que o governo do país não pagará "sequer meio centavo" de sua dívida com o FMI (Fundo Monetário Internacional) enquanto o país não sair da recessão.
"A primeira coisa que temos que fazer para poder pagar é sair da recessão", disse Cristina em uma apresentação de seu livro "Sinceramente" na feira internacional do livro em Havana.
"Se houver uma recessão, ninguém vai pagar sequer meio centavo e a forma de sair da recessão é por meio de muito investimento estatal."
A Argentina precisa reestruturar US$ 100 bilhões (R$ 432 bilhões) em dívida soberana com credores, incluindo parte de um crédito de US$ 57 bilhões (R$ 246 bilhões) que o FMI deu ao país em 2018.
As tratativas com o FMI são cruciais para as esperanças argentinas de evitar um calote em meio a uma crise cambial, alta inflação e economia em contração. Uma missão técnica do FMI deve chegar a Buenos Aires na semana que vem para discutir as obrigações da Argentina com o Fundo.
Cristina disse que a Argentina deve ter um "corte substancial" da dívida com o FMI.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters