Siga a folha

Banco Central estuda permitir saque de dinheiro em comércios

Medida também beneficiaria lojistas, que poderiam ter redução no custo de transporte de dinheiro

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira (12), em entrevista à Globonews, que a instituição estuda uma forma de permitir saques de dinheiro em comércios, em vez de apenas em bancos ou em caixas eletrônicos.

Campos Neto afirmou​ que o banco tem recebido queixas de moradores de municípios que não têm agências bancárias, fazendo com que a população nesses locais tenha dificuldades em sacar dinheiro.

Funcionaria como uma "compra de dinheiro". Por meio do cartão do banco, o consumidor faria o saque diretamente na loja. O custo para o consumidor, afirmou Campos Neto, deve ser o de uma taxa de serviço.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central - Adriano Machado - 9.jan.2020/Reuters

Segundo ele, a medida também beneficiaria lojistas, que poderiam ter redução no custo de transporte de valores, já que parte do dinheiro das vendas do dia seria sacada pelos consumidores. 

Hoje, muitos lojistas contratam empresas de transporte de valores para levar o dinheiro das vendas ao banco. Permitindo que correntistas de qualquer banco façam saque em comércio, o volume de dinheiro nas mãos dos comerciantes diminuiria, reduzindo custos de transporte e riscos relacionados à segurança.

Campos Neto afirmou que o sistema ainda está em estudo e não há previsão para o sistema entrar em vigor.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas