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Governo do Rio prevê ao menos R$ 11 bi com concessão da Cedae

Recursos da concessão serão usados para pagar empréstimo feito junto a banco francês

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Rio de Janeiro | Reuters

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, sinalizou nessa quarta-feira (12) que a concessão da Cedae prevista para o segundo semestre pode gerar receita de ao menos R$ 11 bilhões.

A estimativa ocorre em meio a uma crise histórica da estatal fluminense, que há quase um mês e meio fornece água com cheiro, sabor e cor de terra, em algumas localidades. Nessa semana, houve uma troca no comando da empresa.

Segundo Witzel, os valores a serem captados com a concessão das áreas de distribuição de água e tratamento de esgoto serão rateados com os municípios.

Agentes da Cedae fazem inspeção na Estação de Tratamento de Água Guandu, em Nova Iguaçu - José Lucena - 04.fev.2020/Folhapress

O governo usará os recursos da concessão para pagar um empréstimo feito pelo estado junto ao BNP Paribas, de quase R$ 3 bilhões, na gestão do governador Luiz Fernando Pezão.

Estima-se que, somado aos juros, o passivo a ser pago totalizará cerca de R$  4 bilhões. Do restante, 80% devem ficar com o Estado e 20% com municípios da área de concessão e com cidades que integram a chamada câmara metropolitana.

"(Serão) pelo menos R$ 11 bilhões nos cofres do Estado do Rio de Janeiro e agora, no mês de novembro, vamos dar esse presente ao nosso estado e aos municípios que vão receber parte dessa outorga", disse o governador durante lançamento de um programa para vítimas de catástrofes e situações emergenciais.

O modelo de concessão prevê investimentos de R$ 32 bilhões durante 35 anos para ampliar a cobertura de água e esgoto no Estado. Witzel recebeu prefeitos para apresentação das diretrizes da participação dos municípios na concessão.

"Hoje o Rio de Janeiro consagrou investimentos de R$ 30 bilhões em saneamento e distribuição de água", afirmou ele.

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