30 milhões de norte-americanos já pediram seguro-desemprego após coronavírus
Apenas na última semana foram 3,8 milhões de trabalhadores que perderam postos de trabalho
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Mais de 30 milhões de norte-americanos já pediram seguro-desemprego desde o início da crise causada pelo novo coronavírus.
Apenas na última semana foram 3,8 milhões de trabalhadores que perderam os seus empregos e pediram a ajuda governamental. O número mostra uma desaceleração em comparação com a semana anterior, quando 4,4 milhões solicitaram o benefício.
Ainda assim, foi um número de pedidos maior que o esperado por economistas ouvidos pela agência de notícias Reuters, que projetavam 3,5 milhões de auxílios.
“O desemprego vai continuar alto por enquanto, à medida que a redução de demanda se espalha por indústrias que não foram diretamente afetadas pelas quarentenas”, afirmou Andrew Hollenhorst, economista do Citi em Nova York.
Na quarta-feira (29), o governo americano informou que a economia do país caiu 4,8%, em taxa anualizada, no primeiro trimestre, reflexo das medidas de contenção da disseminação do novo coronavírus.
O problema, segundo analistas, é que o pior ainda está por vir, com expectativa de tombo de mais de 30% no segundo trimestre.
O consumo das famílias vinha sendo o motor do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano, mas com o desemprego em massa e a paralisação das atividades não essenciais, há perda de renda e potencial de consumo.
No Brasil, os primeiros dados de pedidos de seguro-desemprego foram apresentados nesta semana. Segundo o governo, de 1º de março a 15 de abril, 804 pessoas conseguiram acessar o seguro, o que representaria uma queda na comparação com igual período de 2019.
O problema é que pelo menos 200 mil pessoas teriam sido demitidas, mas estariam enfrentando dificuldade de fazer o pedido.
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