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B2W, controlado pela Americanas, amplia marketplace para comerciantes de lojas físicas

Magazine Luiza tomou a mesma medida para acelerar digitialização durante pandemia

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São Paulo | Reuters

O grupo de comércio eletrônico B2W está ampliando o acesso à sua plataforma de marktplace para pequenos comerciantes com lojas físicas que até agora não usavam a internet em suas vendas, mas que se viram forçados a migrar para o varejo online diante das quarentenas impostas contra o Covid-19.

A ampliação da base de vendedores na plataforma está sendo realizada em grande parte por meio da base de clientes da carteira digital do grupo controlado pela Lojas Americamas, Ame, disse em comunicado o vice-presidente financeiro da B2W Digital, Fábio Abrate.

"A companhia está cadastrando de forma acelerada em sua plataforma de marketplace lojistas que atuavam exclusivamente no comércio físico", disse o executivo, citando como exemplo pet shops, lojas de armarinhos, papelarias, farmácias, entre outros comércios de bairros.

As ações da B2W encerraram o dia em alta de 2,06%, cotadas a R$ 59,50, enquanto o Ibovespa teve uma segunda sessão positiva, avançando 1,4%.

Atualmente, a plataforma de marketplace da B2W possui 46,8 mil lojistas cadastrados. Esta base, junto com os novos entrantes, passaram a contar com serviço de entrega de produtos no mesmo dia dependendo da distância que estão dos clientes, que pode variar de 2 a 5 quilômetros.

Segundo Abrate, a expansão da plataforma não está exigindo novas contratações de pessoal.

A empresa não informa detalhes sobre a base de lojistas, mas afirmou que desde o começo das quarentenas no país, o volume de ativações de comerciantes por dia "mais do que dobrou com relação à média em meses normais", enquanto a demanda dos consumidores pelo serviço de entrega no mesmo dia "teve crescimento de mais de 300 vezes".

O grupo cobra comissão de 16% sobre as vendas dos pequenos comerciantes. "Em contrapartida, ampliamos a oferta de crédito para os micro e pequenos empreendedores com o objetivo de garantir capital de giro para que eles possam seguir com suas operações. Oferecemos também carência de até 75 dias para o início do pagamento das prestações", disse Abrate.

No fim de março, o Magazine Luiza tomou medida semelhante para incluir milhões de varejistas e vendedores pessoas física em sua plataforma. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/03/fomos-os-primeiros-a-fechar-e-nao-deveremos-ser-o-primeiros-a-reabrir-diz-presidente-do-magazine-luiza.shtml

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