Siga a folha

Governo central tem déficit de R$ 21 bi em março, com dados ainda sem refletir efeitos do coronavírus

Número veio pior do que esperavam os analistas do mercado

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O governo central (que inclui Tesouro, Previdência Social e Banco Central) registrou um déficit de R$ 21,171 bilhões em março, uma queda real de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O número veio pior do que esperavam os analistas do mercado, que previam um déficit de R$ 18,089 bilhões para o mês (conforme a mediana das projeções colhidas pelo Ministério da Economia até o quinto dia útil de março).

De acordo com o Tesouro, os dados de março não refletem em larga medida os impactos fiscais da pandemia do coronavírus, cujo reflexo ficará mais claro nos números de abril.

Prédio do Ministério da Economia em Brasília - Pedro Ladeira - 3.jan.2019/Folhapress

As contas da Previdência continuam como as principais responsáveis por limitar os números, com um déficit de R$ 18,921 bilhões. Já Tesouro e Banco Central registraram déficit somado de R$ 2,25 bilhões.

A meta fiscal estabelecida para o governo central no encerramento de 2020 é um déficit de R$ 124,1 bilhões, mas o Executivo está liberado de cumprir o número graças ao reconhecimento de situação de calamidade pública pelo Congresso.

No acumulado do ano, o déficit está em R$ 2,9 bilhões (recuo de 70% em relação a um ano antes). Em 12 meses terminados em março, o resultado está negativo em R$ 90,2 bilhões, o que representa 1,21% do PIB (Produto Interno Bruto).​

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas