ONU e OMC alertam para risco de escassez de alimentos por crise do coronavírus
Incertezas causadas pela pandemia podem gerar uma onda de restrições à exportação
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Existe um risco de escassez de alimentos no mercado mundial por impactos causados pela Covid-19 no comércio internacional e nas cadeias de abastecimento, advertiram os dirigentes de dois organismos da ONU e da OMC nesta quarta-feira (1).
As incertezas podem gerar uma onda de restrições à exportação que podem provocar uma escassez no mercado mundial, afirmam em um comunicado incomum o chinês Qu Dongyu, que dirige a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), e o brasileiro Roberto Azevêdo, diretor geral da OMC (Organização Mundial do Comércio).
Para os três organismos multilaterais é importante garantir os negócios comerciais, em particular para evitar escassez de alimentos, afirma o texto.
Os três organismos se preocupam com a desaceleração da circulação de trabalhadores da indústria agrícola e alimentícia, que bloqueia várias agriculturas ocidentais, e com os atrasos nas fronteiras para os contêineres de mercadorias, gerando um desperdício de produtos perecíveis.
Também destacam a necessidade de proteçãodos trabalhadores do setor para minimizar a propagação do vírus no setor e manter as cadeias de abastecimento alimentar.
"Ao proteger a saúde e o bem-estar dos cidadãos, os países devem assegurar que o conjunto das medidas comerciais não perturbe a rede de abastecimento alimentar", completam os diretores da FAO, OMS e OMC.
"Em períodos como este, a cooperação internacional é essencial" completam.
"Devemos garantir que nossa resposta à pandemia de Covid-19 não crie de maneira involuntária uma escassez injustificada de produtos essenciais e exacerbe a fome a desnutrição", conclui o texto.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters