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Patrimônio do Rio, Biscoito Globo fecha fábrica pela 1ª vez na história

Medidas de isolamento social causam queda nas vendas e levam donos da marca a produzirem apenas para atender demandas específicas

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São Paulo | UOL

Conhecido pela venda nas ruas e praias no Rio de Janeiro, o Biscoito Globo, pela primeira vez na história, terá a fabrica fechada. Diante das medidas de isolamento social e da crise em meio à pandemia de coronavírus, a queda nas vendas levou os donos da marca a produzirem a iguaria apenas para atender demandas específicas.

"É a primeira vez que fechamos a empresa. A fábrica está fechada hoje, sem atendimento ao cliente. Quando há um pedido de algum cliente, produzimos de forma específica. Chamamos dois ou três funcionários e produzimos rapidamente. As praias estão vazias, assim como as 300 cantinas de escolas e as 200 lojas de biscoitos que vendemos. Não há o que fazer", afirmou Marcelo Ponce, um dos donos da companhia, em entrevista ao jornal O Globo.

A história do Biscoito Globo no Rio iniciou em 1953, com o pai de Marcelo, Milton, como um dos fundadores da marca. A popularidade do biscoito, vendido tanto em versão doce quanto em versão salgada, o elevou a patrimônio cultural e imaterial da capital fluminense em 2012.

Segundo Ponce, entre 5 mil e 7 mil saquinhos costumam ser vendidos nesta época do ano — 60% das vendas são em embalagens de papel, as mais tradicionais, comercializadas por ambulantes nas praias.

Ao jornal, ele declarou que os funcionários estão todos em férias coletivas e que ainda não tem previsão de quando voltará a produzir o biscoito.

"Já esgotamos as nossas reservas e agora vamos buscar manter a empresa para continuar pagando os funcionários", disse Ponce.

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