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Bolsa fecha em queda com saída de Mansueto e risco de 2ª onda de Covid

Recuperação no mercado americano amenizou baixa do Ibovespa; dólar avança a R$ 5,14

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São Paulo

As preocupações com uma possível nova onda do coronavírus somadas ao anúncio da saída do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida mantiveram a Bolsa brasileira no vermelho nesta segunda-feira (15), apesar da inversão de tendência no exterior.

O Ibovespa, principal índice acionário do país, terminou o pregão com queda de 0,45%, a 92.375 pontos.

Segundo o analista da Rico Investimentos Matheus Soares, apesar de a notícia sobre a saída de Mansueto não ser novidade, o viés liberal e o trabalho do secretário agradava o mercado e poderia ter pesado mais na Bolsa de Valores brasileira.

Funcionário da Bolsa de Valores de Nova York; Bolsa brasileira registra queda de 0,45%, aos 92.375 pontos - Michael Nagle/Xinhua

“Mas já foi anunciado o nome do novo secretário do Tesouro e o mercado parece ter gostado da nomeação de Bruno Funchal como substituto de Mansueto, entendendo que com ele haverá uma continuidade do que vinha sendo feito”, afirmou.

O resultado do Ibovespa veio na contramão das Bolsas americanas, que inverteram o sinal após o anúncio do Federal Reserve (banco central dos EUA) de que começará a comprar títulos corporativos nesta terça-feira (16).

Para a analista de ações da Spiti, Cristiane Fensterseifer, a leitura do mercado sobre o anúncio do Fed foi positiva no exterior, o que também ajudou a arrefecer a queda da Bolsa brasileira.

“Foi um dia de forte volatilidade. Mas notícias boas saíram ao longo do dia para os ativos de risco, fazendo a bolsa melhorar. O Fed anunciou que comprará um amplo portólio de títulos de empresas”, disse.

A compra será por meio de um instrumento de crédito corporativo do mercado secundário —ferramenta de emergência recentemente lançada pela autoridade monetária para melhorar o funcionamento do mercado ante a pandemia do coronavírus.

No exterior, S&P 500 e Dow Jones, subiram 0,83% e 0,62%, respectivamente.

Na Bolsa brasileira, apesar de as ações dos bancos pesarem negativamente, a recuperação dos papéis da Petrobras e da Cielo também ajudaram a diminuir o tombo do Ibovespa.

De um lado, as ações da petrolífera repercutiram o avanço de mais de 2% nos preços do petróleo, acompanhando o otimismo sobre o acordo da Opep+ e sobre a volta da demanda por combustíveis.

Referência mundial de preços, o petróleo tipo Brent subia 2,58%, às 17h, cotado em US$ 39,73. Já o petróleo dos Estados Unidos (também conhecido pelo mercado como WTI) avançava 2,21%, aos US$ 37,06.

Já os papéis da Cielo chegaram a disparar 35% no pregão desta segunda-feira (15) logo após o anúncio de que a companhia será a processadora de pagamentos do Whatsapp no novo sistema de pagamentos digitais do aplicativo. Ao final do dia, as ações da Cielo registraram alta de 14%, aos R$ 4,80.

O dólar, por sua vez, teve a quarta alta seguida nesta segunda-feira (15) e subiu 1,88%, aos R$ 5,1410. A moeda também reagiu ao anúncio do Fed e desacelerou a alta de 3,60% que chegou a registrar na máxima do dia.

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