China nega retaliação contra Nokia e Ericsson
Jornal americano The Wall Street Journal havia dito que governo chinês estaria estudando impor controles de exportação
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O Ministério do Exterior da China contestou na terça-feira (21) uma reportagem de que o país está estudando retaliar contra as fabricantes de equipamentos de telecomunicações Nokia e Ericsson caso a União Europeia imponha restrições à gigante chinesa da tecnologia Huawei Technologies.
A China sempre se manteve aberta a cooperação com empresas internacionais em seu mercado de comunicação sem fio 5G, de nova geração, entre as quais a Nokia e a Ericsson, que já ganharam concorrências para projetos chineses, declarou um porta-voz do Ministério do Exterior do país na terça-feira.
“A posição da China sobre o 5G é consistente e clara”, disse Wang Weshin em mensagem a jornalistas. “Opomo-nos à prática errônea de distender o conceito de segurança nacional e de desafiar as regras internacionais de comércio a fim de excluir cetras companhias de um determinado país”.
Wang fez o comentário em resposta a uma pergunta sobre uma reportagem que informava sobre possíveis represálias chinesas contra as duas gigantes europeias das telecomunicações.
O The Wall Street Journal reportou que o Ministério do Comércio da China está estudando impor controles de exportação que impediriam que a Nokia e a Ericsson enviassem produtos feitos na China a outros países, caso as nações europeias proíbam fornecedores chineses de vender equipamento para suas redes 5G, acompanhando a decisão dos Estados Unidos e a do Reino Unido. O jornal americano citou fontes não identificadas.
Wang definiu a reportagem como “falsa”. “Também esperamos que os países europeus ofereçam um ambiente de negócios justo, liso, aberto e não discriminatório para as companhias chinesas”, ele disse.
Tradução de Paulo Migliacci
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