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BTG Pactual compra corretora Necton por R$ 348 milhões

Transação ainda precisará ser aprovada pelo Cade

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São Paulo

O banco BTG Pactual afirmou nesta segunda-feira (26) que uma de suas controladas comprou a corretora Necton Investimentos por R$ 348 milhões.

"Esta aquisição faz parte da estratégia de expansão do BTG Pactual no segmento de varejo de investimentos", afirmou o banco em comunicado aos acionistas, acrescentando que a sua intenção é manter a marca e a operação independentes.

Ainda segundo o comunicado, a Necton tem R$ 16,1 bilhões em ativos sob custódia.

Sede do BTG Pactual em São Paulo - Amanda Perobelli - 3.out.2019/Reuters

A transação ainda precisará ser aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

A compra da Necton pelo BTG acompanha um movimento de bancarização de fintechs, que ganhou força ao longo deste ano.

Em setembro, por exemplo, a Guide Investimentos anunciou sua nova atuação no mercado de crédito por meio de uma parceria com a fintech Nobli, startup financeira que faz empréstimos com garantias em investimentos.

Outra transação também anunciada em setembro foi a compra da Easynvest pelo Nubank, marcando a entrada da companhia de cartões roxos no mercado de investimentos. Duas semanas após a divulgação da aquisição, a Easynvest também anunciou sua entrada no mercado de crédito em parceria com a Captalys, em esquema semelhante ao ofertado pela Guide: empréstimos com garantia em investimentos.

Em julho, o Neon também já havia anunciado a aquisição da corretora Magliano com o intuito de oferecer investimentos aos seus clientes de contas digitais.

O foco na oferta de investimentos para pessoas físicas acompanha o cenário de juros baixos no país, com Selic (taxa básica de juros) na mínima histórica de 2% ao ano, e a maior busca por rentabilidade por parte dos investidores –situação que abre espaço para o crescimento da renda variável e do mercado de capitais.

A Necton reportou R$ 4,214 milhões em lucro líquido no primeiro semestre deste ano, aumento de 3,7% em relação a igual período de 2019, quando havia atingido lucro de R$ 4,064 milhões. Considerando ajustes, o resultado abrangente total da companhia nos primeiros seis meses deste ano foi de R$ 4,189 milhões.

O resultado operacional da companhia mais do que triplicou na mesma base de comparação, de R$ 4,049 milhões para R$ 15,262 milhões.

O patrimônio líquido da companhia era de R$ 47,2 milhões até junho.

Já o BTG Pactual registrou lucro líquido de R$ 986,8 milhões no segundo trimestre, queda de 4,1% em relação a iguais três meses de 2019, quando havia atingido lucro de R$ 1,029 bilhão.

As receitas totais do BTG somaram R$ 2,5 bilhões no período –o número engloba as receitas advindas com internet banking, empréstimos corporativos, gestão de ativos e de fortunas, entre outros.

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