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Companhia aérea chinesa ameaça desligar tripulantes que não se vacinarem

Empresa diz que tentou convencer funcionários, mas mudou postura após baixa adesão

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Carlos Ferreira
Aeroin

A empresa chinesa Cathay Pacific, com sede em Hong Kong, endureceu suas regras e disse aos pilotos e comissários de bordo que seus empregos na companhia aérea seriam revisto e seu contrato rescindido se eles não tomarem a vacina Covid-19 até agosto.

Até então, a empresa vinha seguindo um processo de convencimento e o imunizante não era obrigatório, mas a adesão tem sido baixa.

A aérea também oferece um serviço médico de pré-vacinação gratuito na tentativa de amenizar os temores que alguns funcionários têm sobre a vacina.

Relatada pela primeira vez pelo South China Morning Press, acredita-se que a mudança de política ocorreu porque a companhia aérea prevê retomar voos num futuro breve e quer, para isso, ter tripulações vacinadas.

Balcão da Cathay Pacific Airways, no Aeroporto de Hong Kong, na China - Bobby Yip - 4.abr.18/Reuters

Em um anúncio recente, a companhia aérea disse que cerca de 90% dos pilotos e 65% dos comissários já haviam sido vacinados contra a Covid-19.

“Entendemos que haverá alguns tripulantes que não poderão tomar a vacina e vamos considerar acomodá-los como pudermos”, disse um porta-voz da Cathay Pacific. “No entanto, vamos revisar o emprego futuro daqueles que não podem ser vacinados e avaliar se eles podem continuar a ser empregados como tripulantes da empresa”.

Apesar de ter algumas das regras de quarentena mais rígidas do mundo, Hong Kong tem uma taxa de adesão à vacinação aquém do esperado pelo governo chinês.

Os números refletem o ceticismo dos habitantes locais com as vacinas da China e também são uma forma de resistência de alguns grupos, que não aceitam que a região seja sujeita ao Partido Comunista da China.

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