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GM junta-se a Ford e cortará produção nos EUA por falta de chips

Crise de semicondutores foi agravada pelo ressurgimento da Covid-19 em polos de produção na Ásia

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Reuters

A General Motors disse nesta quinta-feira (2) que reduzirá a produção em montadoras da América do Norte neste mês devido à contínua escassez de chips semicondutores, que atinge suas lucrativas picapes e veículos utilitários esportivos.

A maior montadora dos Estados Unidos interromperá a produção na próxima semana em sua fábrica de Fort Wayne, no estado de Indiana, e em sua fábrica de Silao, no México, ambas produzindo picapes. No total, a GM está cortando a produção em oito montadoras norte-americanas em setembro.

A GM é mais uma da série de montadoras afetadas pela crise de semicondutores, que foi acentuada pelo ressurgimento da Covid-19 em polos de produção na Ásia. Na quarta-feira (1°), a Ford anunciou que vai cortar a produção de caminhonetes em duas das três linhas de uma unidade nos EUA e paralisar sua fábrica em Kansas por causa da crise na oferta de chips eletrônicos.

Já a montadora de carros de luxo Daimler disse que espera vendas significativamente menores no terceiro trimestre em sua unidade da Mercedes.

“Com o fechamento de fábricas em fornecedoras de semicondutores na Malásia e outros locais, o desafio ficou ainda maior agora, então nossas vendas no terceiro trimestre provavelmente serão notavelmente menores do que no segundo trimestre”, disse o presidente-executivo da Daimler, Ola Kaellenius, à semanal Automobilwoche em uma entrevista.

A Daimler estendeu contratos em seus serviços de leasing para aliviar as preocupações dos clientes esperando seus pedidos de novos carros, disse o CEO.

A montadora não mexeu na sua projeção de margem de lucro para o ano em julho, após relatar ganhos melhores que o esperado no segundo trimestre. Como a General Motors, afirmou naquela época que estava preparando os veículos inacabados tanto quanto poderia para estar pronto para encaixar os chips quando eles chegassem.

Kaellenius evitou prever um fim para a escassez, pontuando que problemas de fornecimento, como os lockdowns na Malásia, eram impossíveis de serem previstos. “O que é importante é que existe a demanda por carros”, disse. “Em algum momento, o problema do chip será resolvido.”

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