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Bitcoin supera US$ 66 mil e alcança nova máxima histórica

Novos produtos e maior aceitação no mercado impulsionam cotação

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São Paulo

O bitcoin superou nesta quarta-feira (20) a marca dos US$ 66 mil (R$ 366,4 mil), renovando sua máxima histórica alcançada em abril.

Por volta do 12h30, a criptomoeda registrava valorização de cerca de 5,5%, negociada a US$ 66.690 (R$ 370,2 mil), segundo dados da Bloomberg.

O maior valor até então havia sido alcançado em 14 de abril, quando a cotação do bitcoin atingiu US$ 63.530 (R$ 352,7 mil).

Após encostar nos US$ 64 mil (R$ 355,3 mil), contudo, o criptoativo chegou a escorregar para a casa dos US$ 30 mil (R$ 166,5 mil), tendo engatado uma forte alta a partir das últimas semanas.

Bitcoin renovou sua máxima histórica nesta quarta-feira (20) - Dado Ruvic - 12.mai.2021/Reuters

“Após o período de baixa e de correção do bitcoin, o ativo começou a voltar a subir. Muitas notícias positivas sobre o mercado contribuíram para esse movimento. O fato de El Salvador aceitar o bitcoin como moeda e até mesmo o fato da mineração do bitcoin sair da China e migrar para os Estados Unidos foi algo positivo para o mercado. E a mais recente, a aprovação dos ETFs na Bolsa de Valores [dos Estados Unidos] fez com que o Bitcoin alcançasse esse patamar”, diz Ricardo Dantas, co-presidente da plataforma de negociação de criptomoedas Foxbit.

“Para os próximos meses, acredito que novos recordes serão batidos”, acrescenta Dantas.

Segundo Rafael Izidoro, presidente da Rispar, plataforma digital de empréstimos que aceita criptomoedas como garantia, com as incertezas acerca do crescimento da economia global, os olhos dos investidores se voltam cada vez mais para o bitcoin por representar, na avaliação do especialista, um bom refúgio contra a inflação. “Esse ciclo de alta ainda não acabou”, diz Izidoro.

Bernardo Schucman, vice-presidente sênior de operações de data center da CleanSpark, empresa especializada em mineração de bitcoin, estima a cotação da criptomoeda em US$ 150 mil (R$ 832,7 mil) até o fim do ano.

“A alta do bitcoin vem impulsionada pela aprovação do primeiro ETF de bitcoin nos EUA, bem como pela consolidação da força computacional movida da China para os EUA”, afirma Schucman.

Recentemente, a gestora de recursos Kinea Investimentos, controlada pelo Itaú Unibanco, se tornou a primeira do seu porte no mercado brasileiro a anunciar a estreia no universo das criptomoedas, com um aporte no ativo digital ether.

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