Kellogg's reage na Justiça britânica contra lei que reduz propaganda de alimentos
Grupo questiona cálculo do valor nutricional de seus produtos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A gigante de cereais Kellogg's entrou na Justiça contra o governo britânico para poder continuar a promover seus produtos, criticando futuras normas de publicidade sobre alimentos muito gordurosos.
A partir de outubro de 2022, a veiculação de comerciais para televisão de alimentos e bebidas com alto teor de gordura, açúcar e sal estará autorizada a acontecer apenas entre 21h e 5h30 (horário local) na Inglaterra.
Além disso, estes alimentos não poderão mais ser expostos em determinados pontos nos supermercados.
O governo quer combater a obesidade, em um país onde uma criança em cada três termina o Ensino Fundamental com sobrepeso ou obesidade. Este quadro custa 6 bilhões de libras (cerca de R$ 37,2 bilhões) por ano ao serviço público de saúde.
O grupo Kellogg's questiona o método de cálculo do valor nutricional de seus produtos, ressaltando que seus cereais são, geralmente, consumidos com leite. Por isso, alega a empresa, devem ser levados em consideração os elementos fornecidos pelo leite.
"Acreditamos que a fórmula usada pelo governo para medir o valor nutricional dos cereais matinais não está correta", afirma o diretor-gerente da Kellogg's no Reino Unido, Chris Silcock, em um comunicado transmitido à AFP.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters