Subsecretário de Política Agrícola assumirá posto de Sachsida na Economia, diz agência

Rogério Boueri é próximo de Sachsida e tem doutorado em Economia pela Universidade de Maryland (EUA)

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Marcela Ayres

Brasília | Reuters

O subsecretário de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Economia, Rogério Boueri, será o novo chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos da pasta após Adolfo Sachsida ter sido nomeado ministro de Minas e Energia, disse uma fonte da pasta com conhecimento do assunto.

Segundo a fonte, que falou em condição de anonimato, o nome de Boueri já foi aprovado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Boueri, de quem Sachsida é próximo, tem doutorado em Economia pela Universidade de Maryland, dos Estados Unidos.

A ida de Sachsida para o comando do Ministério de Minas e Energia no lugar de Bento Albuquerque, publicada nesta quarta-feira (11) no Diário Oficial, sinaliza um alinhamento da pasta com o Ministério da Economia sob Guedes.

Defensor do liberalismo, Sachsida assessora o presidente Jair Bolsonaro em temas econômicos antes mesmo do ingresso de Guedes no time, em 2018.

O ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) foi exonerado a pedido no dia 11 de maio. A troca aconteceu dias após a Petrobras anunciar um novo reajuste no preço do diesel. Folhapress/Pedro Ladeira - 11.ago.21

O ministro Milton Ribeiro (Educação) não resistiu ao desgaste por conta das suspeitas envolvendo a atuação informal de pastores para obtenção de verba. AFP/Evaristo Sá - 04.fev.22

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu demissão do governo Bolsonaro, no dia 23 de junho. Ele é alvo de inquérito no STF por operação da Polícia Federal que mira suposto favorecimento a empresários do setor de madeiras. AFP/Sergio Lima

Fernando Azevedo e Silva deixou o comando do Ministério da Defesa após ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro em 29 de março de 2021. Folhapress/Pedro Ladeira - 4.nov.2019

José Levi deixou a Advocacia-geral da União no dia 29 de março de 2021. Antes de ser AGU, ele era procurador-geral da Fazenda. Ele foi substituído por André Mendonça que volta à AGU depois de ocupar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Mendonça já tinha sido o advogado-geral da União no início do governo Bolsonaro, entre 2019 e 2020. Folhapress/Pedro Ladeira - 29.abr.2020

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu demissão na segunda-feira (29), sob pressão do Congresso. O principal desgaste de Ernesto em seus meses finais no cargo foi a relação com a China, maior parceiro comercial do Brasil e país exportador da matéria-prima utilizada tanto pelo Instituto Butantan quanto pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) na produção de imunizantes contra o coronavírus. Folhapress/Raul Spinassé

Responsável pela gestão da saúde no Brasil durante a maior parte da pandemia da Covid-19, o general Eduardo Pazuello deixa o cargo de ministro suspeito de crimes, investigado pela Polícia Federal e com o país batendo recorde frequentes de mortes pela doença. AFP/Evaristo Sá

Pivô do escândalo das candidaturas laranjas do PSL, revelado pela Folha em 2019, indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi demitido após acusar o titular da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de estar negociando sua cadeira com aliados do Planalto no Congresso Nacional. AFP/Evaristo Sá

Carlos Alberto Decotelli pediu demissão do Ministério da Educação após polêmica envolvendo seu currículo, onde constava um doutorado pela Universidade Nacional de Rosario, da Argentina. Há ainda sinais de plágio na sua dissertação de mestrado. Reprodução/

Após 14 meses, polêmicas e ofensas ao Supremo Tribunal Federal, o ministro da Educação Abraham Weintraub deixou o cargo. Da ala ideológica do governo, ele anunciou a demissão em vídeo ao lado de Bolsonaro e afirmou que recebeu convite para cargo de direção no Banco Mundial. Folhapress/Pedro Ladeira - 11.dez.2019

O ministro da saúde Nelson Teich pediu demissão após sofrer pressão para ampliar o uso da cloroquina no combate ao coronavírus. Reuters/Ueslei Marcelino

O ministro Sergio Moro (Justiça) decidiu entregar o cargo e deixar o governo após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, ter sido publicada nesta madrugada no Diário Oficial da União. Folhapress/Pedro Ladeira - 31.mar.2020

Depois da nomeação do General Walter Souza Braga Netto para o comando da Casa Civil, e da ida de Onyx Lorenzoni para o Ministério da Cidadania, quem ficou sem cargo na Esplanada foi Osmar Terra. Ele volta à Câmara dos Deputados. AFP/Evaristo Sá - 28.ago.2019

Após usar aeronave oficial com apenas três passageiros para voar para Déli, na Índia, o secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, foi destituído do cargo por Bolsonaro no dia 28 de janeiro de 2020. No dia seguinte, foi nomeado assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil, admissão que, segundo o presidente anunciou, será anulada. Folhapress/Pedro Ladeira - 3.out.2019

Renato Vieira pediu demissão do cargo de presidente do INSS em 28 de janeiro de 2020. Segundo o Secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, a decisão foi do ex-presidente. O órgão que liderava enfrenta problemas com filas de espera para concessão de benefícios. Agência Senado/Jefferson Rudy - 25.set.2019

O economista Marcos Cintra, que atuou como secretário da Receita Federal, foi demitido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, por divergências com Nova CPMF. Divulgação antecipada de estudos da reforma tributária deflagrou crise. Folhapress/Pedro Ladeira

O economista Joaquim Levy pediu demissão da presidência do BNDES em 16 de junho. O presidente Jair Bolsonaro ameaçou dimiti-lo após a indicação de Marcos Barbosa Pinto, assessor do BNDES no governo PT, para a diretoria de Mercado de Capitais do banco. Foi a primeira baixa na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. Reuters/Pilar Olivares

Em 14 de junho, Bolsonaro demitiu o então presidente dos Correios, general Juarez Aparecido de Paula Cunha. O presidente afirmou que ele se comportou como "sindicalista" durante audiência pública na Câmara. VPR/Romério Cunha

Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, foi o primeiro membro do alto escalão demitido por Bolsonaro em 18 de fevereiro, 49 dias depois da posse do presidente. Presidente do PSL na eleição de 2018, Bebianno se tornou o centro de uma crise instalada no Palácio do Planalto depois que a Folha revelou a existência de um esquema de candidaturas laranjas no partido para desviar verba pública eleitoral. AFP/Evaristo Sá

O ex-ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez, professor de filosofia, identificado com o conservadorismo, antipetismo e a luta contra o chamado marxismo cultural, foi demitido em 8 de abril. Indicado pelo ideólogo Olavo de Carvalho, Vélez acumulou crises sucessivas à frente do Ministério e foi substituído por Abraham Weintraub. Folhapress/Eduardo Anizelli

A demissão do general Carlos Alberto dos Santos Cruz foi anunciada em 16 de junho. No período em que comandou a Secretaria de Governo da Presidência da República, Santos Cruz se envolveu em seguidas crises com os filhos do presidente, além de um embate com o escritor Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro. A comunicação de governo era um dos principais pontos de disputa. Reuters/Adriano Machado

Sete dias depois de nomeado presidente da Apex (Agência de Promoção de Exportações do Brasil), Alecxandro Carreiro foi demitido em 9 de janeiro. No dia seguinte ao anúncio, Carreiro desafiou a decisão e cumpriu expediente normal na agência. Apex/Divulgação/

O embaixador Mario Vilalva foi demitido da presidência da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em 9 de abril, um dia depois de a Folha revelar que Araújo realizou uma manobra para retirar os poderes da presidência da Apex. VPR/Romério Cunha

Presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) entre 2016 e o início do governo Bolsonaro, Maria Inês Fini foi demitida em 14 de janeiro e substituída por Marcus Vinicius Rodrigues. Fini é educadora e pesquisadora e participou da criação do Enem. Folhapress/Walterson Rosa

Marcus Vinícius Rodrigues foi exonerado do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 26 de março, depois de a avaliação federal de alfabetização ter sido suspensa. Rodrigues presidiu o Inep enquanto o Ministério da Educação foi comandado por Ricardo Vélez. Agência Brasil/Marcelo Camargo

Elmer Vicenzi foi o terceiro a passar pela presidência do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2019 e foi demitido em 16 de maio. Ele teve divergências com a Procuradoria do órgão ao defender o acesso a dados pessoais dos estudantes da educação básica e superior. Folhapress/Pedro Ladeira

Em 11 de junho, o general do Exército da reserva Franklimberg Ribeiro de Freitas anunciou sua saída da presidência da Funai (Fundação Nacional do Índio). Ele apontou a influência negativa do ruralista e secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, que, segundo Freitas, "saliva ódio aos indígenas". Aleam/Alberto Cesar Araujo

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