Siga a folha

Biden diz a Bolsonaro que EUA podem reavaliar cota para aço brasileiro, afirma agência

Cotas para importação do aço brasileiro foram criadas no governo Trump, em 2018

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Lisandra Paraguassu
Los Angeles | Reuters

O presidente Jair Bolsonaro levou ao encontro com o presidente norte-americano, Joe Biden, um pedido para que os Estados Unidos revejam as cotas para importação do aço brasileiro, uma das principais reivindicações da indústria do país, e a expectativa é que o assunto avance em breve, disseram à Reuters duas fontes do governo brasileiro.

Apesar de não ter havido um desenvolvimento concreto, Bolsonaro teria saido da reunião bilateral de quinta-feira (9) com a promessa do presidente norte-americano de que o tema será analisado em reuniões técnicas entre os dois países nos próximos meses.

Biden em encontro com Bolsonaro na Cúpula das Américas, em Los Angeles - Jim Watson - 9.jun.2022/AFP

O assunto foi tratado durante a reunião privada dos dois presidentes onde, além de Bolsonaro e Biden, estiveram presentes apenas o chanceler brasileiro, Carlos França, e o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, além dos tradutores.

Procurado, o Itamaraty não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre o assunto.

As cotas para importação do aço brasileiro foram criadas ainda no governo de Donald Trump, em 2018, e estabelecem que o Brasil tem direito a exportar parte do produto sem incidência dos impostos de importação, mas o governo brasileiro reivindica uma volta ao perfil anterior, em que não havia taxação.

Nos valores atuais, o Brasil tem direito a exportar uma cota de 3,5 milhões de toneladas de aço sem a sobretaxa, que chega a 25%. De acordo com as fontes ouvidas pela Reuters, o país exporta para os EUA atualmente quantidades próximas à cota atual, o que impede a expansão dos negócios brasileiros.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas