Após protestos contra congelamento de contas na China, autoridades prometem liberar saques
Cerca de mil pessoas protestaram diante da filial do banco central chinês na capital da província de Henan
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Autoridades da província chinesa de Henan disseram na segunda-feira (11) que começarão a pagar, primeiro em nome de vários bancos rurais, fundos de alguns clientes que foram congelados, na tentativa de aliviar a ansiedade entre os depositantes que levou a raros protestos no fim de semana.
Os pagamentos serão feitos em lotes, com o primeiro vencimento em 15 de julho para clientes individuais com depósitos de até 50 mil yuanes (US$ 7.422), disseram o regulador local de bancos e seguros e o escritório regulador financeiro da província de Henan, em comunicado conjunto.
As formas de pagamento para os demais correntistas serão anunciadas posteriormente.
No domingo (10), cerca de mil pessoas se reuniram diante da filial provincial do banco central chinês na capital de Henan, Zhengzhou, para exigir ação.
Em abril, vários bancos em Henan congelaram depósitos levantados de cidadãos chineses. A mídia chinesa informou que os depósitos congelados podem valer até US$ 1,5 bilhão. Uma investigação de fraude está em andamento.
A polícia disse que deteve alguns suspeitos e congelou fundos ligados ao desaparecimento dos depósitos, segundo uma nota oficial publicada na noite de domingo.
A polícia de Henan disse que os suspeitos conseguiram controlar efetivamente vários bancos da província através de uma empresa do grupo, segundo o aviso publicado em uma conta oficial do WeChat.
O grupo criminoso usou plataformas de produtos financeiros de terceiros e uma empresa que eles próprios montaram para coletar depósitos e vender outros produtos financeiros. Eles então fizeram empréstimos fictícios como forma de transferir ilegalmente os fundos, disse o comunicado.
Os pagamentos serão feitos a alguns clientes dos bancos Yuzhou Xinminsheng Rural, Shangcai Huimin, Zhecheng Huanghuai e Kaifeng New Oriental Rural a partir de 15 de julho em nome dos credores, disseram as autoridades financeiras de Henan no comunicado.
Com AFP
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