Secretário de Rodrigo declarou voto em Lula no 1º turno e chamou Bolsonaro de 'demônio-mor'
Posição contrasta com a de governador paulista, que afirmou nesta terça apoiar presidente
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Secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, o economista Felipe Salto declarou antes do primeiro turno que votaria na chapa Lula-Alckmin para a Presidência da República, apesar de afirmar sua admiração por Simone Tebet (MDB).
"A única saída para acabar logo com o mal que aí está é votar em Lula e Alckmin", escreveu Salto em rede social no domingo (2).
A posição contrasta com a do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que declarou nesta terça (4) "apoio incondicional" a Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa de segundo turno pelo governo de São Paulo, e a Jair Bolsonaro (PL) no pleito presidencial.
"A eleição de hoje [domingo] é particularmente importante para os paulistas, pois corremos o risco de trazer para cá o horror bolsonarista. O preposto chega montado na garupa do demônio-mor, o desumano e sádico que tira sarro de pessoas morrendo de falta de ar. Não passarão!", escreveu Salto naquele dia.
Desafeto do ministro Paulo Guedes (Economia), que chegou a criticar Salto quando este comandava a IFI (Instituição Fiscal Independente), vinculada ao Senado, o secretário também escreveu que Bolsonaro retirou o Brasil da cena internacional e tentou destruir a democracia e as instituições.
"Na economia, escolheu aquele que entrará para a história como o pior de todos os ministros", escreveu o secretário.
Procurado nesta terça, Salto afirmou que suas posições pessoais já são conhecidas a esse respeito e que elas não se confundem com seu trabalho técnico na Secretaria da Fazenda de São Paulo.
O apoio de Rodrigo Garcia a Tarcísio e Bolsonaro é um revés para as campanhas de Fernando Haddad (PT) e Lula, que também buscavam atrair a sigla nesta segunda etapa da disputa em que enfrentam os bolsonaristas. Tarcísio terminou com 42,32% contra 35,70% do petista.
Rodrigo terminou o primeiro turno da eleição em terceiro lugar, com 18,4% dos votos válidos, e não avançou para o segundo turno, numa derrota histórica para o PSDB em São Paulo.
"O PT nunca governou o nosso estado. Essa mesma avaliação eu faço para o Brasil. O que eu quero para São Paulo é o que eu quero para o Brasil. Declaro meu apoio pessoal e incondicional a Tarcísio de Freitas porque enxergo também nele, não só o bom trabalho para São Paulo, mas também para evitar que o Partido dos Trabalhadores ganhe as eleições aqui em São Paulo", completou Rodrigo.
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