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Lula critica Campos Neto e diz que 'história julgará' os juros altos

Presidente afirma que Senado deve atuar para influenciar as decisões do Banco Central

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Rio de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (23) que a "história julgará" as decisões do Banco Central de manter a taxa de juros em 13,75%.

"Como presidente da República não posso ficar criticando cada relatório do Copom. Eles que paguem o preço do que estão fazendo. A história julgará cada um de nós."

Ele defendeu que o Senado adote medidas para que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto —a quem chamou de "esse cidadão"—, se preocupe com o emprego e a renda no país.

O presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva - Evaristo Sá - 22.mar.2023/AFP

"Quem tem que cuidar do Campos Neto é o Senado que o indicou. Ele não foi eleito pelo povo, nem pelo presidente. Ele foi indicado pelo Senado. Se esse cidadão quiser, ele não precisa nem conversar comigo. Ele só tem que cumprir a lei que estabeleceu a autonomia do Banco Central. Ele precisa cuidar da política monetária, mas também do emprego, inflação e da renda do povo."

O mandato do Banco Central no Brasil, porém, se limita a manter a inflação na meta, e não inclui a taxa de desemprego.

Questionado se Campos Neto estava cumprindo esse papel, Lula respondeu: "Não está fazendo. Todo mundo sabe que ele não está fazendo. Se estivesse fazendo, não estava reclamando. Eu sou bobo de reclamar?"

A declarações foram dadas durante visita do presidente ao Complexo Naval de Itaguaí, onde é desenvolvido o programa do submarino nuclear da Marinha.

"Precisamos encontrar caminhos para que a economia brasileira cresça além da normalidade que todo mundo fala. Ninguém aguenta esse país, a cada 45 dias, uma parte fica defendendo a taxa de juros alto e outra parte criticando", disse ele.

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