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Turismo reage e dá impulso para PIB em 2022

Atividades como alojamento e alimentação refletiram estímulo da reabertura após pandemia, diz IBGE

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Rio de Janeiro e São Paulo

O crescimento de 2,9% da economia brasileira em 2022 teve impulso da prestação de serviços que haviam sido paralisados na fase inicial da pandemia.

Atividades associadas ao turismo, incluindo bares, restaurantes e hotéis, fazem parte da lista beneficiada pelo fim das restrições à circulação de pessoas.

É o que sinalizam os dados do PIB (Produto Interno Bruto) de 2022, divulgados nesta quinta-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Garçom serve bebidas em hotel do Rio de Janeiro; turismo teve impulso com fim de restrições da Covid-19 - Eduardo Anizelli - 8.dez.2022/Folhapress

Pelo lado da oferta, o setor de serviços cresceu 4,2% no ano passado, puxando o avanço de 2,9% do PIB. Dentro de serviços, a maior expansão veio do ramo descrito pelo IBGE como outras atividades de serviços. A alta nesse caso foi de 11,1%.

Nos outros serviços, o instituto destacou a contribuição de atividades ligadas ao turismo, como alimentação, alojamento e aluguel de carros. O cálculo do PIB não traz uma variação específica para o turismo como um todo.

"Foi uma continuação da retomada da demanda pelos serviços após a pandemia de Covid-19. Em outros serviços, podemos destacar setores ligados ao turismo, como de alimentação, alojamento e aluguel de carros", disse Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Em 2020, ano inicial da pandemia, o ramo de outros serviços havia despencado 9,3%. Em 2021, período inicial da vacinação contra o coronavírus, houve alta de 9,1%.

Essa retomada ganhou tração em 2022 com o estímulo da demanda que ainda estava reprimida, segundo o economista Fabio Bentes, da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

"As pessoas voltaram a consumir serviços de turismo. Isso aconteceu especialmente na segunda metade de 2022", afirma.

De acordo com o economista, as atividades turísticas também sentiram o efeito restritivo da inflação e dos juros altos, mas em uma escala menor se comparadas a comércio e indústria.

O cenário de 2023, contudo, deve marcar uma desaceleração após o forte aquecimento do ano anterior, aponta Bentes. "A economia como um todo vai desacelerar neste ano", diz.

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