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Petrobras cria diretoria para transição energética e energias renováveis

Vaga será ocupada por Maurício Tolmasquim, que integrou governos Lula e Dilma

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Rio de Janeiro

A Petrobras aprovou nesta quinta-feira (6) uma reestruturação organizacional que cria a diretoria de Transição Energética e Energias Renováveis, reforçando a estratégia de voltar a investir em segmentos fora da indústria de óleo e gás.

A diretoria será ocupada por Maurício Tolmasquim, que foi presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) durante os primeiros governos Lula e participou do grupo de transição para a terceira gestão do petista.

Segundo a estatal, a diretoria ocupada por Tolmasquim coordenará as atividades de "descarbonização, mudanças climáticas, novas tecnologias e sustentabilidade e incorporará as atividades comerciais de gás natural".

Edifício sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro. - AFP

A retomada do investimento em energias renováveis era uma das promessas de campanha de Lula para a Petrobras. A empresa abandonou essa área durante o governo Jair Bolsonaro, quando sua gestão decidiu focar os investimentos na exploração do pré-sal.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse em artigo publicado na Folha que a missão "é transformar a Petrobras em uma empresa integrada de energia, alavancada pelas atividades petrolíferas, que serão substituídas pelos negócios que despontam no horizonte da energia limpa".

Nesse sentido, a companhia anunciou recentemente acordo com a francesa TotalEnergies para estudar o potencial de produção de energia eólica offshore (no mar) no litoral brasileiro.

Por outro lado, vem sendo questionada por organizações ambientalistas por insistir na exploração de petróleo na margem equatorial brasileira, abrindo uma nova fronteira para a produção de um combustível fóssil.

A reorganização da Petrobras muda ainda o nome e o escopo de diretorias. A antiga diretoria de Refino, Gás e Energia agora passa a se chamar diretoria de Processos Industriais e Produtos. É ocupada hoje por William França.

A atual diretoria de Desenvolvimento da Produção, ocupada por Carlos José do Nascimento Travassos, passa a ser denominada Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação e incorporará o centro de pesquisas da estatal.

A diretoria de Comercialização e Logística, ocupada por Claudio Romeo Schlosser, passa a chamar diretoria de Logística, Comercialização e Mercados.

A diretoria de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade será extinta. A diretora Clarice Coppetti será indicada para a nova diretoria de Gestão Corporativa, que administrará os processos internos de gestão de pessoas, SMS (saúde, meio ambiente e segurança) e serviços compartilhados.

Coppetti incorporará ainda a estrutura de transformação digital e tecnologia de informação, que era uma diretoria nas gestões anteriores. O responsável pela área de transformação digital será Carlos Augusto Barreto.

As gerências executivas de comunicação e marcas, responsabilidade social e relacionamento externo ficarão diretamente ligadas à presidência da companhia.

Segundo a Petrobras, a proposta tem como objetivo preparar a companhia para a transição energética, reunir as atividades de engenharia, tecnologia e inovação e concentrar atividades corporativas em uma área voltada à gestão da companhia.

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